Dalmo, autor do gol do Mundial de 63 do Santos, completaria 91 anos
Nascido em 19 de outubro de 1932, Dalmo começou a jogar futebol no bairro Vianelo, em Jundiaí, sua cidade natal. O garoto, então, foi selecionado por um "olheiro" do São Paulo de Jundiaí, onde foi aprovado e conquistou seu primeiro título, na Liga Jundiaiense de Futebol, como juvenil.
Em seguida despertou o interesse do Paulista de Jundiaí, seu primeiro clube como profissional, onde atuou entre 1951 e 1954, até ser contratado pelo Guarani de Campinas, onde jogou entre 1954 e 1957.
Ganhando cada vez mais notoriedade como lateral-esquerdo, Dalmo foi para o Santos em 1957, por onde acumulou uma série de títulos, permanecendo no clube da Vila Belmiro até 1964.
Foram cinco campeonatos paulistas (1958/60/61/62/64), duas Taças Brasil (1961e 1964), duas Libertadores (1962 e 1963), dois campeonatos mundiais interclubes (1962 e 1963), o Rio-São Paulo de 1959, e torneios internacionais, como o de Paris (1960 e 1961), o de Valência (1959), Cidade do México (1959), Itália (1961) e San José (1961).
"Gilmar, Lima, Mauro e Dalmo. Zito e Calvet. Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe jamais serão superados", dizia Dalmo.
Depois do Santos ele ainda voltou a Campinas para jogar pelo Guarani, entre 1964 e 1966, e encerrou sua bela carreira nos gramados por outro ex-clube, o Paulista de Jundiaí, em 1967.
Funcionário público aposentado, Dalmo era casado com Maria Carbonari Gaspar, com quem teve dois filhos: Fábio Gaspar e Ana Paula Gaspar.
No dia 16 de novembro de 2013, Pelé deu uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo sobre a comemoração dos 50 anos do bicampeonato mundial Interclubes. Crédito da foto: Eduardo Anizelli, Folha Press, reprodução.
Da esquerda para a direita, em pé: Dalmo Gaspar, Fioti, Ramiro Valente, Getúlio, Urubatão e Manga. Agachados: Hélio Canjica, Álvaro Valente, Baianinho, Guerra e Dorval. Foto cedida por Guilherme Guarche enviada por Wesley Miranda