Técnico do Flamengo na Copinha acredita no penta: "Não é ...

Treinador do sub-16 e "emprestado" ao sub-20 porque Mário Jorge voltou ao Rio para dirigir o Flamengo em dois jogos pelo Carioca de profissionais, Raphael Bahia se dá ao direito de acreditar na conquista do pentacampeonato da Copinha. Para ele, não se trata de sonho e sim um objetivo recorrente do clube em jogo.

- Cara, quando você trabalha no Flamengo, o Flamengo além de ter um foco na base muito de potencializar os atletas, para formar os atletas cada vez melhor e de saber da importância que é que o Flamengo busca sempre as competições e buscar o título, né? Sabemos que o nível da competição é altíssimo, tanto é visto a quantidade de times grandes que já caíram durante primeira, pela segunda e terceira fase. Mas a gente tem os pés no chão, a gente sabe de tudo o que tem que fazer.

- O Flamengo entra para vencer em toda competição que disputa. Então não é questão de sonhar, acho que o Flamengo joga as competições para ser campeão, e é isso que a gente vai buscar passo a passo. A gente sabendo as dificuldades dos adversários, mas a gente tem um adversário difícil já na próxima rodada que é o Botafogo de Ribeirão Preto, mas a gente pensa sim. Pensa em estar beliscando mais uma final e em poder trazer mais um título para a Gávea - afirmou Bahia, que na atual passagem pelo Flamengo já conquistou Brasil Soccer Cup, Liam Brady Cup e Flamengo Adidas Cup.

Campeão da Adidas Cup em dezembro, o treinador não se assustou com o passo dado em uma diferença de um mês. Para ele, estar no sub-20, mesmo que interinamente, faz parte de um processo natural. Embora encare com tranquilidade, não esconde que muito lhe orgulha o fato de estar à frente do Flamengo na Copa São Paulo de Futebol Júnior.

- É uma grande felicidade estar participando da Copinha. Por muitos anos foi a principal competição nacional no sub-20. Ainda mais representando a camisa do Flamengo. Isso é uma emoção muito grande e uma responsabilidade também tremenda. Então a gente acredita muito no bom desempenho da equipe. A gente sabe que a competição é muito disputada. Mas vamos caminhando passo a passo para buscar o nosso objetivo final.

- No ano passado, a gente conseguiu ganhar não só a Adidas Cup, como a gente foi campeão também em Londres, e invicto num torneio contra o Liverpool, Arsenal, PSV, e fomos campeões também da Brasil Soccer Cup, numa final contra o Santos. Então, em relação à transformação, não tem, não. Eu já trabalhei no profissional também, então tenho experiência também nas categorias de cima. Já foi coordenado isso pelo departamento de base com o profissional, que em dezembro que nós iríamos vir para Copinha e teria essa divisão com o profissional, porque o profissional iria fazer pré-temporada nos Estados Unidos. Então já sabia que com o retorno do professor Mario Jorge, que iria fazer o estadual, e não vejo problema nenhum em estar comandando o sub-20, o profissional ou uma outra categoria. Isso para mim é super natural.

Depois de um jogo um pouco abaixo contra o Náutico, o Flamengo foi muito bem e teve alguns valores individuais aparecendo. Wallace Yan e Welinton foram muito bem. Como fazer com que esses garotos mantenham a pegada?

- A Copinha é uma competição muito desgastante, principalmente nessa segunda fase, né? A gente sabe que jogos um dia sim, um dia não fazem com que a recuperação seja a melhor forma de treinamento, né? Então a gente precisa que estar com todo mundo inteiro para essa batida de jogos alternados. É descansar e preparar sempre a equipe para o jogo seguinte com o maior número de informações que a gente consiga passar do adversário.

Como suprir a ausência de Felipe Brian, suspenso. Vai convocar alguém do Rio ou improvisar um jogador no setor?

- A gente não resolveu ainda com o departamento profissional o que a gente vai fazer, só que qualquer tipo de decisão que for tomada, a gente acredita muito nos atletas que estão aqui. Os atletas estão muito bem preparados e motivados para que a gente consiga dar continuidade aí na competição e a facilidade deles jogarem diversas posições ajuda bastante na hora da gente escolher o melhor para o Flamengo.

Felipe Teresa entrou muito bem nos últimos dois jogos. É uma possível mudança para o próximo jogo ou prefere iniciar com a característica do Rodriguinho?

- O Rodriguinho é um atleta que já jogou comigo, já conheço há um tempo, e é um atleta que me agrada bastante em relação a um contra um. Ele é muito técnico, ele é muito rápido. As tomadas de decisões dele são muito assertivas. As trocas, graças a Deus, têm surtido efeito. Felipe Teresa é um atleta que também tem um bom um contra um.

- Eu acho que tudo depende muito da questão do adversário, de como o adversário vai se portar, quem estiver melhor na preparação para o jogo. Então, a gente vai pensar com calma para ver se a gente mantém ainda o Rodrigo ou a gente troca, mas, dependendo de quem participar, de quem entrar na posição, a gente tem certeza que vai fazer o que for determinado pela comissão técnica.

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