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Elizangela, que morreu nesta sexta, deixou filme inédito: 'Oficina do ...

Elizangela que morreu nesta sexta deixou filme inédito Oficina do
Em produção da Brasil Paralelo, ela vive uma mãe que vê seu filho se distanciar da igreja

A atriz Elizangela, que morreu nesta sexta-feira (3), deixou um longa-metragem inédito. "Oficina do diabo" é o último filme feito pela atriz, que morreu nesta sexta-feira (3), aos 68, anos, após parada cardiorrespiratória. O trabalho está previsto para estrear nos cinemas em maio de 2024.

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Com mais de cinco décadas de carreira no entretenimento, com participação em novelas como "Roque Santeiro" (1985), "Senhora do Destino" (2004), "O Clone (2001)" e "A Força do Querer (2017)", Elizângela interpreta Maria, uma mãe que vê seu filho cada dia mais distanciado da família, dos amigos e da Igreja.

Covid-19: Elizangela foi internada, não tomou vacina e reclamou de solidão

De acordo com a sinopse publicada pela produtora do longa, a Brasil Paralelo, "a personagem precisa encontrar uma forma de afastá-lo das más influências, ao mesmo tempo em que precisa lidar com seus traumas do passado".

Ainda segundo a produtora do filme, a primeira ficção a cargo da empresa, o longa é inspirado em oito livros e vai de "Nietzsche a São João da Cruz".

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São eles: "O anticristo" (Nietzsche), o "Homem eterno" (Cherterton), "Cartas de um diabo ao seu aprendiz", "Sermões" (Padre Antonio Vieira"), "A vocação religiosa" (Santo Afonso Maria de Ligório), "Biblia", "Parerga e Paralipomena" (Arthur Schopenhauer) e "Noite escura da Alma (São João da Cruz).

Elizangela: veja fotos da carreira da atriz
Atriz Elizângela, de 68 anos, morreu em Guapimirim — Foto: Foto: Reprodução/TV Globo
Atriz Elizângela, de 68 anos, morreu em Guapimirim — Foto: Foto: Reprodução/TV Globo
1 de 10 Atriz Elizângela, de 68 anos, morreu em Guapimirim — Foto: Foto: Reprodução/TV Globo
A atriz Elizangela, morta aos 68 anos — Foto: Divulgação
A atriz Elizangela, morta aos 68 anos — Foto: Divulgação
2 de 10 A atriz Elizangela, morta aos 68 anos — Foto: Divulgação
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Elizangela do Amaral em “Cavalo de aço”, em 1973, — Foto: Arquivo
Elizangela do Amaral em “Cavalo de aço”, em 1973, — Foto: Arquivo
3 de 10 Elizangela do Amaral em “Cavalo de aço”, em 1973, — Foto: Arquivo
Elizangela como Dalva do Espírito Santo, na novela
4 de 10 Elizangela como Dalva do Espírito Santo, na novela "O cafona" — Foto: Arquivo
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Elizangela como Cidinha na novela
5 de 10 Elizangela como Cidinha na novela "Partido alto" — Foto: Agência O GLOBO
Marinheira. Elizangela foi assistente de Pietro Mario em 'Capitão furacão', primeiro programa infantil da Globo — Foto: Carlos Ivan / Divulgação
6 de 10 Marinheira. Elizangela foi assistente de Pietro Mario em 'Capitão furacão', primeiro programa infantil da Globo — Foto: Carlos Ivan / Divulgação
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Elenco de
7 de 10 Elenco de "Capitão Furacão", em 1968: Elizangela, (de botas brancas) com Pietro Mario (de barba e cachimbo) Foto: Arquivo — Foto: Arquivo
Cena da peça
8 de 10 Cena da peça "Trair e coçar é só começar", em 1986, com Marilu Bueno no elenco, além de Elizângela, Ângela Leal, Tato Gabus Mendes e Martin Francisco — Foto: Arquivo
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Elizangela, no papel de Cilene, contracena com Patrícia Pillar em
9 de 10 Elizangela, no papel de Cilene, contracena com Patrícia Pillar em "A Favorita" — Foto: TV Globo / João Miguel Júnior
Elizangela como Jurema em cena de
10 de 10 Elizangela como Jurema em cena de "Império" — Foto: Arquivo
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No site oficial da produtora Brasil Paralelo, um texto de apresentação explica que aquela é uma empresa de "educação e entretenimento, dedicada a resgatar os bons valores, ideias e sentimentos nos brasileiros".

Apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro, Elizangela o defendeu até o fim, após a derrota nas últimas eleições: "Melhor presidente", escreveu elas nas redes sociais.

A atriz foi notícia recentemente por se recusar a tomar a vacina para Covid-19. Não tomou uma dose sequer. Em 2022, chegou a ser internada, em Guapimirin, em estado grave e com sequelas respiratórias. Quase precisou ser intubada.

A recusa em se vacinar lhe custou um papel na novela "Travessia", de Glória Perez, que foi ao ar em 2022.

A atriz questionava a eficácia das vacinas nas redes sociais. Alvo de duras críticas por seu negacionismo, chegou a reclamar da solidão após se livrar da doença. "Quem não me procura é porque não sente a minha falta. Quem não sente a minha falta é porque não me ama. O destino decide quem entra na minha vida, mas eu decido quem fica nela", disse ela em um vídeo publicado em uma rede social.

"A verdade dói, mas só dói uma vez. A mentira dói cada vez que a gente lembra dela. A gente tem que valorizar quem valoriza a gente e não dar prioridade para quem trata a gente como opção", completou.

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