Dia do Orgulho LGBT+ no Amapá será celebrado com live musical e bate-papo sobre respeito
Live pode ser acompanhada no computador, celular e qualquer dispositivo — Foto: John Pacheco/G1
O Dia do Orgulho LGBT+, celebrado no domingo (28), terá ações de conscientização e atrações culturais no Amapá. A celebração foi antecipada e acontece a partir das 19h deste sábado (27) na web. A partir das 19h uma live no YouTube vai reunir bate-papo, música e performances culturais.
A programação será transmitida no canal da Parada do Orgulho LGBT Macapá. Sem as ações presenciais por causa da prevenção ao novo coronavírus, os debate e as lutas vão acontecer na internet com as temáticas do respeito, da inclusão e da busca por direitos.
A música ficará por conta de Michele Maycoth, Pagodelas e Jhimmy Feiches e as performances serão comandadas por Luna Pantaleão e Aura. A apresentação fica por conta de Dj Black, Katrielle Velmont, Bryan, Ravena Salvatore e Renan Almeida.
Parada LGBT 2019; levada deste ano migrou para a web em função da pandemia — Foto: John Pacheco/G1
Com o tema "Só o amor faz o mundo girar”, a programação busca trazer, além de tudo, informação necessária para formar a conscientização do público LGBT+ e simpatizantes.
"O movimento LGBT no Amapá não poderia, nem no período de pandemia, de isolamento social, deixar esse processo passar em branco, porque essa data é extremamente importante", destacou André Lopes, coordenador do Departamento da Diversidade da Prefeitura de Macapá e organizador do evento.
André Lopes, coordenador do Departamento da Diversidade da Prefeitura de Macapá e organizador do evento — Foto: Arquivo Pessoal
A participação na live é livre e além das atrações artísticas, a programação busca abranger as discussões sobre as políticas voltadas ao segmento, nas áreas de assistência social, saúde e igualdade.
"Vamos principalmente falar de política, não dá para fazer movimento LGBT apenas pensando em festa. É importante relembrar que a cada 23 horas um LGBT é morto e precisamos relembrar o que aconteceu em 1969", reforçou.
A luta de 1969 que o André se refere foi um levante contra a perseguição da polícia às pessoas LGBT, ocorrido nos Estados Unidos e que no ano seguinte resultou na organização na 1° parada do orgulho LGBT, em 1° de julho de 1970, para lembrar o episódio.