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O que é cloroquina? Remédio anti-malária que está sendo usado contra o coronavírus

O que é cloroquina Remédio antimalária que está sendo usado contra o coronavírus
Medicamento descoberto nos anos 40 pode ser a resposta contra a Covid-19

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Paciente é testada para o coronavírus em Minks, na Rússia (Foto: Getty) Paciente é testada para o coronavírus em Minks, na Rússia (Foto: Getty)

Paciente é testada para o coronavírus em Minks, na Rússia (Foto: Getty)

Estariamos próximos de uma potencial cura para o coronavírus? De acordo com pesquisas e testes experimentais feitos na China e na França, um antigo medicamento contra a malária chamado cloroquina (e sua variante hidroxicloroquina) poderia funcionar como tratamento e profilaxia para o novo coronavírus.

Embora os dados sejam insuficientes, estudos feitos em  até agora parecem apontar para uma eficácia no tratamento da doença respiratória causada pelo novo vírus. Na tarde desta quinta-feira, o presidente americano Donald Trump junto com o FDA (Food and Drug Administration, a agência de vigilância sanitária do país) autorizou o uso da drogra (entre outros anti-virais) para o tratamento dos pacientes com a doença. 

O que é a cloroquina?A cloroquina, ou hidroxicloroquina têm sido usadas no tratamento da malária desde 1944. Ela pode ser administrada antes da exposição à malária para prevenir infecções e também pode ser administrada posteriormente.

Diferente do Covid-19, a malária é uma doença causada por um parasita. Pesquisas de 2005 já msotravam a eficácia da droga durante a epidemia do SARS, doença cuasada por um outro tipo de coronavírus que se espalhou pelo sudeste asiático no começo do anos 2000. Um estudo laboratorial feito in vitro, divulgado ontem por pesquisadores chineses em Wuhan, mostra que a cloroquina é eficaz em inibir a COVID-19. Segundo o estudo, por alteração do pH, a tanto a cloroquina quanto a hidroxicloroquina inibiriam a fusão do vírus com a célula do corpo, impedindo a infecção, entre outros mecanismos de ação anti-viral.

Tanto o vírus causador da SARS quanto o responsável pelo COVID-19 pertencem à mesma família abrangente de coronavírus. Pesquisadores na China descobriram que os picos de proteína na superfície do vírus COVID-19 são semelhantes aos picos de proteína encontrados na superfície do vírus SARS.

"Há evidências de que a cloroquina é eficaz quando analisaram a SARS in vitro com células de primatas", disse Len Horovitz, pneumologista e internista do Hospital Lenox Hill, em Nova York ao site ABC News. Os resultados mostram que o tratamento de pacientes com pneumonia associada ao COVID-19 com cloroquina pode diminuir a internação hospitalar e melhorar o resultado do paciente.

Estudo francês

Na França, o Instituto Mediterrâneo de Infecção de Marselha realizou pesquisa clínica em 36 pacientes com Covid-19. De acordo com um artigo preliminar - que ainda não foi aceito para publicação em uma revista científica - seis desses pacientes eram assintomáticos, 22 apresentavam sintomas de infecção do trato respiratório superior e oito apresentavam sintomas de infecção do trato respiratório inferior.

Entre o início e o meio de março, Didier Raoult, especialista em doenças infecciosas e diretor do Instituto Mediterrâneo de Infecção de Marselha e sua equipe trataram 20 deles com 600 miligramas de hidroxicloroquina diariamente em um hospital. Dependendo dos sintomas, um antibiótico conhecido como azitromicina também foi adicionado aos tratamentos. Este último é eficaz contra complicações de doenças pulmonares causadas por bactérias. Os 16 pacientes restantes não receberam o medicamento como controle.

No estudo, os cientistas observaram uma redução da carga viral nos indivíduos tratados com hidroxicloroquina e que o efeito foi reforçado pela azitromicina, informou o site Medscape.Seis dias após terem começado a tomar o antimalárico, o vírus tinha desaparecido em 75% deles, como reporta a Radio France International. “Talvez o tratamento dessa infecção seja o mais simples e mais barato de todas infecções virais”, afirma Didier Raoult.

É importante observar que este são estudos clínicos preliminares que ainda não foram autorizados para publicação em jornais científicos. O tamanho da amostra é pequeno e o estudo não foi randomizado, o que significa que as pessoas foram alocadas em diferentes intervenções usando métodos não aleatórios. O estudo também foi "não cego", o que significa que todas as partes, ou seja, a equipe médica, pacientes e pesquisadores - estavam cientes dos tratamentos que os participantes receberam.

A randomização e o estudo cego - onde uma ou mais partes desconhecem quais tratamentos os pacientes receberam - são usadas para evitar que o viés consciente ou inconsciente afete os resultados. No entanto, Raoult e colegas decidiram divulgar publicamente seus primeiros resultados devido à urgência quanto a respostas para o surto de COVID-19.

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