The Idol recebe críticas negativas no Rotten após estreia em Cannes
The Idol, a nova série do HBO Max, dividiu opiniões entre a imprensa no Festival de Cannes, realizado na França. Com estreia programada para 4 de junho, os dois primeiros episódios da nova produção de Sam Levinson (criador de Euphoria) foram exibidos antecipadamente na cerimônia nesta segunda-feira (22). De acordo com jornalistas que estiveram no evento, parte do público não reagiu bem ao conteúdo erótico do show, repleto de cenas de nudez e sexo, além do propósito da narrativa, bem como a relação entre os personagens principais. Até o momento, The Idol tem aprovação de 14% (selo "podre") no Rotten Tomatoes.
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Atores e equipe técnica de The Idol no Festival de Cannes — Foto: Reprodução/IMDb
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Vale lembrar que, antes da exibição em Cannes, o seriado já colecionava polêmicas. Em março desse ano, a revista americana Rolling Stone publicou uma matéria cujo título é "The Idol: como a próxima 'Euforia' da HBO se tornou uma 'tortura pornô' depravada", onde foi revelado que o show sofria com excessos de gastos e repetidas gravações de cenas sexuais explícitas. Uma das diretoras de The Idol, Amy Seimetz, saiu do show durante as filmagens, o que aumentou os boatos sobre o clima tóxico no set.
O portal Rotten Tomatoes catalogou até o momento sete críticas sobre The Idol. No sistema do site, foram seis resenhas "podres" (com nota negativa) e uma "fresca" (nota mediana ou negativa). Robbie Collin, do portal Daily Telegraph (Reino Unido), destacou que em The Idol "até a música é medonha". Caspar Salmon, do Daily Beast, observou que "a sordidez do show (de forma intencional ou não) deveria ser uma coisa, mas a apresentação ofensiva e autoindugente da cultura do estupro é que irrita".
Já a revista Variety chama a série de The Weekend e Sam Levinson de uma fantasia masculina sórdida. Segundo o jornalista Peter Debruge, a série é uma "fábula que perpetua o mito de que as estrelas pop são marionetes corporativas sem voz na criação de sua própria imagem". Já o The Hollywood Reporter crítica que "o show, inicialmente anunciado como uma exploração do ventre decadente de Hollywood e da indústria da música, tornou-se o que tentou satirizar".
A cantora pop Jocelyn é interpretada por Lily-Rose Depp — Foto: Reprodução/IMDb
No site Collider, a jornalista Therese Lacson questionou a fraqueza da trama em ser provocante. "O que (Sam) Levinson entende como provocativo e subversivo é bastante decepcionante. Como pode um show que tem tanta nudez, sexo e erotismo ser tão fraco?", pergunta a jornalista.
Já o repórter Richard Lawson, do site Vanity Fair, percebeu que "o showbiz, e não o sexo, é que vende The Idol". Numa resenha mais positiva, o jornalista pontou que "toda a proposta de Levinson não é para todo mundo -- e muito menos para mim -- mas The Idol oferta aquele velho entretenimento regular que é suficiente para equilibrar o floreio agressivo e a fanfarronice de suas ambições temáticas".
Jocelyn (Lily-Rose Depp) é uma estrela pop em ascensão que sofre um colapso nervoso depois que sua turnê foi cancelada. Ela então decide ser reconhecida como a estrela pop mais famosa e mais sexy que já surgiu nos Estados Unidos. Durante uma noite na balada, ela conhece o produtor e empresário Tedros (The Weeknd), que rapidamente se apaixona pelo jeito libertino de Jocelyn.
Os dois então engatam o romance que muda completamente a forma de viver de Jocelyn, para a preocupação de seus amigos. O que ela não sabe é que Tedros lidera um culto na cidade. O empresário visa manipular a cantora para satisfazer seus desejos pessoais.
Além de ser o protagonista, The Weeknd é um dos criadores da série — Foto: Reprodução/IMDb
The Weeknd (Joias Brutas) e Lily-Rose Depp (O Rei) estão ao lado de Suzanna Son (Red Rocket) como Chloe, Troye Sivan (Sierra Burgess é uma Loser) como Xander, o cantor Moses Sumney como Izaak, Jane Adams (Hacks) como Nikki e Rachel Sennott (Morte Morte Morte) como Leia. O filme ainda conta com o cantor americano Moses Sumney e a idol sul-coreana Jennie Kim, do grupo BLACKPINK, no elenco.
The Idol é uma criação de Sam Levinson junto com o redator Reza Fahim e The Weeknd, que assina o projeto com seu nome de batismo, Abel Tesfaye. Recentemente, o cantor declarou que iria "matar" o nome artístico para assumir o nome verdadeiro em sua carreira.