Bolo envenenado no RS: briga ocorrida 20 anos atrás pode ter ...
Identidade da suspeita não foi divulgada pela Polícia Civil. De acordo com reportagem do jornal gaúcho Zero Hora, a mulher foi identificada como Deise Moura dos Anjos e era nora de Zeli dos Anjos, 61, que havia preparado o bolo e está internada desde o dia 24 de dezembro.
Suspeita de envenenar bolo está presa temporariamente em virtude de "provas robustas". "A investigada foi presa em virtude de provas que encontramos e já foram juntadas às investigações. São provas robustas e serão usadas no final inquérito para o indiciamento", disse ainda o delegado.
Detalhes do inquérito "ainda não podem ser expostos", informou chefe de Segurança Pública. "Alguns detalhes não podem ser expostos, mas temos fundadas razões que indicam que a suspeita é de fato autora do envenenamento", informou o secretário gaúcho Sandro Caron na mesma coletiva.
Familiares morreram, de fato, envenenadas. Foram encontradas "concentrações altíssimas de arsênio" no sangue das vítimas e no bolo consumido por elas, e "não há chances de que a causa da morte tenha sido por contaminação natural", conforme afirmou Marguet Mittmann, diretora do Instituto-Geral de Perícias, aos jornalistas.
É impossível tratar-se da degradação de algum ingrediente usado na receita do bolo. O arsênio, portanto, entrou na receita do bolo de alguma forma, e a pergunta que a perícia buscava responder era: 'De qual forma?'. As provas periciais comprovam que a causa da morte das vítimas foi envenenamento por arsênio, que a fonte de ingestão de arsênio foi o bolo consumido pelas vítimas, e que a fonte de contaminação do bolo foi a farinha encontrada na casa em Arroio do Sal. Marguet Mittmann, diretora do Instituto-Geral de Perícias, em coletiva de imprensa nesta segunda