Preta Gil explica cirurgia no reto sobre a qual fala em entrevista ao ...
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No vídeo, Preta explica que a cirurgia foi feita há um ano, e não em sua última internação, como algumas pessoas pensaram após ver a chamada da entrevista para Maju Coutinho no Fantástico, nas redes da TV Globo. A cantora também celebrou a alta do hospital neste domingo, após mais um ciclo de quimioterapia.
"Eu saí do hospital hoje (8), onde fiz meu segundo ciclo de quimioterapia, meu novo tratamento oncológico. Eu dei uma entrevista na segunda-feira passada para minha amiga Maju, que vai ao ar hoje no Fantástico, onde eu conto como está sendo a minha recuperação, ainda da cirurgia que eu fiz no ano passado. Em agosto do ano passado, exatamente há um ano atrás, eu tirei meu câncer e amputei meu reto. E nesse um ano venho fazendo reabilitação, tratamento com fisioterapeuta pélvicos, com cirurgiões médicos, oncologistas, enfermeiros. Obviamente, a internet ficou meio confusa com uma chamada (da entrevista), que fala sobre a reabilitação, e as pessoas estão achando que fiz a cirurgia agora. Mas não, essa cirurgia eu fiz há um ano atrás. Agora eu tô no novo ciclo de tratamento com outros focos de tumores, mas que também serão sanados, com toda a minha fé, com toda dedicação dos meus médicos, de Deus, dos meus orixás, das minhas santinhas. Estou firme e forte, de volta a esse tratamento, em busca de mais uma cura", declarou a cantora no video.
Na publicação, Preta escreveu a seguinte legenda: "De volta pra casa em São Paulo, depois de completar o segundo ciclo de 6 que farei de quimioterapia!!!! Hoje vai ao ar uma entrevista linda que fiz com minha amiga @majucoutinhoreal para o @showdavida onde falo da amputação do reto que fiz há 1 ano atrás e sobre esse meu novo diagnóstico!! Sigo aqui minha luta com certeza de mais uma vitória!!! #pretacura". Vários famosos comentaram na publicação, desejando boa sorte à cantora na nova fase do tratamento, como Juliette, Tatá Werneck e Paolla Oliveira.
Nos trechos divulgados da entrevista, a cantora aparece falando sobre a cirurgia: "Em seis meses, quatro tumores cresceram. Não é fácil, mas a gente não tem outra opção a não ser encarar. Tudo nessa doença é um grande tabu. Eu amputei o reto e não posso ter vergonha, porque é a minha realidade".
A cantora também falou sobre a declaração do pai, Gilberto Gil, de que partisse se estivesse sofrendo demais com a doença: "Você dizer a um filho: 'Se você não estiver aguentando, vá', isso é uma prova de amor. Hoje, tenho mais sede de viver." No final de agosto, as redes sociais de Gil publicaram um vídeo em que ele toca violão para Preta, durante o tratamento. "A música sempre foi um refúgio e, com ela, Gil segue fortalecendo a corrente de amor e força para Preta Gil. O tempo é rei e a fé não costuma faiá", dizia a legenda do post.
O histórico de Preta Gil
Em janeiro de 2023, a cantora passou mal em casa e, ao ser levada ao hospital para investigação, descobriu-se um tumor no reto. Na autobiografia "Preta Gil: os primeiros 50", ela conta com detalhes como descobriu a doença e como deu os primeiros passos no tratamento.
"Comecei a quimioterapia em janeiro. No quinto ciclo, em abril, tive uma sepse, fui parar na UTI e quase morri", ela narra.
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A sepse é um quadro de infecção generalizada provocada por vírus, fungo ou bactéria, que compromete o funcionamento do organismo como um todo e pode levar à morte. No livro, Preta conta que sua pressão chegou a seis e os batimentos, a 180, um quadro extremamente grave.
Os 50 anos de Preta Gil
Artista comemora com autobiografia "Preta Gil: Os primeiros 50"
A bactéria que causou a sepse na cantora provocou pneumonia e pancreatite. O tratamento contra o câncer, nesse meio tempo, foi pausado e, depois, retomado em São Paulo, com outra equipe médica — a mesma que cuida de Preta nesse momento.
Em São Paulo, Preta fez quimioterapia oral, sessões de radioterapia e também uma cirurgia, em agosto de 2023. Depois da operação, usou, por três meses, uma bolsa de ileostomia, por onde saíam as fezes. No fim de novembro, ela foi novamente operada, desta vez para a retirada da bolsa.
"Essa segunda cirurgia foi mais complicada para mim. Tive que reaprender a evacuar com fisioterapia pélvica para fortalecer meu esfíncter", escreveu Preta no livro, dizendo que precisou usar fraldas por precaução, durante algumas semanas.
No próprio livro,Preta Gil falava sobre a necessidade de constante acompanhamento por cinco anos no período de remissão. Nas redes sociais, ao dar a notícia sobre o quadro, ela escreveu:
"Sigo confiante para vencer mais essa batalha! Um beijo com amor".