Dois anos após morte, Marília Mendonça continua quebrando ...
Mesmo postumamente, Marília continua sendo um dos nomes mais fortes da música brasileira, batendo recordes. Uma versão da canção Leão se tornou em janeiro deste ano a primeira música em língua portuguesa da história a atingir 1,9 milhões de reproduções em apenas um dia.
A música foi lançada originalmente em dezembro de 2020, em parceria com o rapper Xamã e foi relançada no projeto Decretos Reais, que reúne músicas e videoclipes extraídos da live “Serenata”, realizada em 15 de maio de 2021 pela cantora, na qual apresentou regravações de grandes canções suas e de outros artistas.
Em março de 2023, a Som Livre lançou o terceiro volume de “Decretos Reais”, com quatro faixas interpretadas pela cantora: “Cumbia do Amor” (sucesso da Banda Calypso), “O que Falta em Você Sou Eu”, “Hackearam-me” e “Infiel / Amante Não Tem Lar”.
Em maio desse ano, Marília se tornou a primeira brasileira a alcançar 10 bilhões de reproduções no Spotify, segundo o Chart Data. A cantora tem atualmente mais de 12,5 milhões de ouvintes mensais no streaming.
A história da cantora também vai virar filme, com produção da Prime Video, segundo informou esse ano a mãe da cantora, Dona Ruth.
Sobre o assuntoMarília, que tinha 26 anos, morreu no dia 5 de novembro de 2021, enquanto viajava em um bimotor Beech Aircraft, da PEC Táxi Aéreo, de Goiás, prefixo PT-ONJ. No avião também estavam Geraldo Medeiros (piloto), Tarciso Viana (copiloto), Henrique Ribeiro (produtor) e Abicieli Silveira Dias Filho (tio e assessor da artista).
As cinco pessoas que estavam na aeronave morreram após sofrerem com um politraumatismo contuso.
Em outubro, a polícia informou que ficou constatado que houve homicídio culposo triplamente qualificado por parte do piloto e copiloto. Como os dois também morreram no acidente, houve a extinção da punibilidade, e a sugestão de arquivamento do caso. Segundo o delegado de Caratinga, Ivan Lopes, houve negligência e imprudência por parte dos pilotos, já que é uma praxe que eles façam contatos com outros profissionais quando pretendem pousar em um aeródromo desconhecido. Eles não fizeram esse contato, de acordo com a investigação.
Em maio, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira, apresentou um relatório no qual descartou falha mecânica e apontou uma "avaliação inadequada' do piloto" contribuiu para o acidente.
De acordo com o relatório, os cabos de alta tensão estavam abaixo da linha de visão dos pilotos já que, no momento do impacto, sua atenção estava direcionada para a pista de pouso. Também segundo o documento, os equipamentos de energia tinham baixo contraste com a vegetação do entorno, reduzindo a percepção a grandes distâncias.
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