Ludmilla leva funk e pagode ao palco principal do Lolla em show ...

Ludmilla canta e dança "Rainha da Favela"

Ao ver o tamanho do público que a esperava no começo da tarde, a carioca fez charme: "Achei que não ia vir ninguém".

A primeira metade do show no Lollapalooza foi igual ao do Rock in Rio, em setembro do ano passado. As músicas eram as mesmas, com os arranjos iguais e na mesma ordem.

Tudo bem jogar seguro, tudo bem que o show no festival carioca foi um marco, mas desse jeito parece preguiça. Ainda mais porque ela tem repertório e capacidade de fazer mais.

Na sexta música, a cantora carioca pediu para o público pegar o telefone para fazer propaganda do novo álbum "Vilã", lançado nessa sexta (24).

"Pega o celular, abre o Spotfiy, procura 'Vilã'... vai tem que ser rápido", pediu ela. "Quero todo mundo dando stream na gata. Tem putaria, sofrência, cachorrada, música para transar", continuou.

Ludmilla começou um look vermelho e branco e dançou bastante com o balé formado por 10 dançarinos.

Ela usou bastante playback, com bases que parecem pré-gravadas tanto na voz dela quanto de outras backing vocals.

"Lud Sessions" com Glória Groove foi, como sempre, uma boa pedida. Uma pena que ela ter dividido esse momento com um merchan da cerveja patrocinadora do evento.

Ela seguiu fazendo propaganda no momento acústico com "Te Amar Demais". Precisava? Não.

A parte final do show é dedicada ao pagode com músicas gravadas por Lud no projeto "Numanice".

"Vocês sabem que a mãe joga nas 11 né?", se gaba ela ao enumerar os estilos que canta. "Teu Segredo", sucesso gravado por Exaltasamba, rendeu um bom momento com coro do público. E ainda rendeu uma constatação verdadeira: "Eu acabei de fazer o Lollapalooza todo tocar pagode".

Ela ainda brincou com a turma da grade que usava preto, provavelmente fãs de Twenty One Pilots e The 1975, headliner deste sábado.

"Os caras de camisa preta que querem ver as próximas bandas aqui na frente cantando tudo! É isso aí, rock n' roll", disse.

Brunna Gonçalves, mulher de Ludmilla, fez a tradicional participação em "Maldivas", um dos ótimos destaques do repertório pagodeiro da cantora.

Os minutos finais foram dedicados ao "Fervo da Lud", quando a cantora já tinha estourado o tempo do show.

Com os funks "Vem Amor, bate não para" e "Chupa Xoxota", ela conseguiu agitar bem o público e terminou com "Todo mundo louco", um funk-rave do novo álbum, e "Onda Diferente".