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Dia das mães: segundo domingo de maio celebra a atenção e o cuidado dessas mulheres

Dia das mães segundo domingo de maio celebra a atenção e o cuidado dessas mulheres
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É comum ouvir a frase ''dia das mães deveria ser todo dia'', e de fato, a existência dessas mulheres deve ser celebrada diariamente, mas ter uma data comemorativa para celebrar alguém tão especial quanto uma mãe é extremamente significativo

“[...] Palavra tão pequenina, bem sabem os lábios meus, que és do tamanho do céu [...]”

O trecho pertence a um poema de Mário Quintana, um famoso poeta e tradutor brasileiro. Com poucas palavras, Quintana consegue expressar a amplitude dessa figura tão importante na vida das pessoas: a Mãe.

O segundo domingo do mês de maio foi o dia escolhido para se comemorar o Dia das mães. É comum ouvir a frase “dia das mães deveria ser todo dia”, e de fato, a existência dessas mulheres deve ser celebrada diariamente, mas ter uma data comemorativa para celebrar alguém tão especial quanto uma mãe é extremamente significativo. No Brasil, o dia das mães foi instituído pelo então presidente Getúlio Vargas, através do decreto de número 21.366. No documento, constava a seguinte colocação:

"O segundo domingo de maio é consagrado às mães, em comemoração aos sentimentos e virtudes que o amor materno concorre para despertar e desenvolver no coração humano, contribuindo para seu aperfeiçoamento no sentido da bondade e da solidariedade humana."

Termos como, ternura, respeito, veneração, amor, apoio moral e afeto são associados à figura materna. A doação, a entrega e o compromisso são características comuns a essas mulheres, que se dedicam constantemente para prover o melhor para os seus filhos e para todos ao seu redor. E esse empenho vai muito além de suprir necessidades físicas, mas também emocionais. A mãe é aquela que conforta com palavras de afirmação e todo o apoio necessário para que seus filhos cheguem mais longe, que investe todos os recursos disponíveis para garantir um futuro melhor para a sua família. E que, muitas vezes, adia conquistas pessoais para priorizar o sonho dos filhos.

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Elaine, Lídia e Edmilson

Esse é o caso de Lídia Mendes. Quando estava com 47 anos, ela foi a primeira pessoa a ingressar o ensino superior na sua família. Mas, antes de realizar esse desejo, priorizou os sonhos de seus filhos. Lídia, que sempre investiu na educação dos filhos, pôde ver a sua filha Elaine Mendes se formar em Jornalismo no mesmo ano em que também recebeu o diploma de Serviço Social.

Atualmente, Lídia atua na regulação do SUS de uma unidade Básica de Saúde em Salvador, e sua filha, já está cursando uma pós-graduação. Para Elaine, ter o apoio de sua mãe em mais uma empreitada, foi essencial. Ela lembra que Lídia ajudou desde a escolha do curso. “Eu tinha três opções, a que eu queria era comunicação estratégica, só que era a mais cara no momento. Eu conversei com ela, dizendo que ia escolher a mais barata porque não tinha condições financeiras para pagar o curso. Aí ela disse que eu deveria fazer a que eu queria e que, se fosse necessário, diminuiria algumas despesas para me ajudar”, recorda.

Elaine conta ainda que o apoio de sua mãe é contínuo: “Ela continua me incentivando, como sempre fez, tanto a mim quanto meu irmão. Às vezes, ela para de viver os sonhos dela para viver os nossos.”

Para muitas mães investir todos os recursos nos projetos dos filhos é uma das maiores demonstrações de amor. Quem também é agraciado por todo o carinho de Lídia, é seu filho Edmilson Mendes. Além de auxiliar administrativo, ele é músico. E, desde cedo, foi incentivado pela mãe a ter aulas de música. Ela comprava os livros para que ele pudesse aprender as partituras e se empenhar nos estudos dessa arte. Hoje a assistente social acompanha ele nos shows e pode se orgulhar de todas as vitórias conquistadas pelos seus filhos.

“Ser mãe é sentir dor de parto todas as vezes que vejo meus filhos precisando de algo e eu não consigo suprir as necessidades deles. Ser mãe é transbordar de amor, todas as vezes que olho para meus filhos”, define Iraildes Menezes, de 59 anos. A secretária também não abre mão de priorizar a educação dos filhos. Para ela, o estudo é um dos bens mais importantes que se pode proporcionar. Iraildes conta que para que o seu filho, João Daniel Menezes, tivesse acesso ao ensino superior foi preciso explorar outros caminhos.

João Daniel ingressou na faculdade de Jornalismo graças ao apoio de um programa que fornece bolsa de estudo. Sem essa possibilidade, seria muito difícil manter o filho no curso, ela reconhece. “A bolsa foi muito importante, sem ela provavelmente não teria conseguido. Ele começou e terminou a faculdade com a bolsa do Educa Mais Brasil. Sou muito grata a Deus por ter me mostrado esse recurso”.

Quem também privilegia a educação dos filhos é Patrícia Oliveira, uma microempreendedora de 40 anos e mãe de duas meninas. Para ela, investir na educação das filhas é um legado. Atualmente, sua filha Gabriela Batista está cursando o primeiro período de Gastronomia em uma universidade em Vitória da Conquista, na Bahia. Mas para que ela pudesse chegar onde está hoje, foi preciso percorrer um longo caminho. Para que sua filha tivesse acesso ao ensino superior, foi preciso fornecer uma educação básica de qualidade. Gabriela cursou o 8º e 9º ano em uma instituição de ensino mais qualificada contando também com o apoio de uma bolsa de estudo.

Quando questionada sobre a importância de aplicar tempo e recursos na educação das filhas, Patricia responde: “além da educação dada em casa, a fornecida na escola é única garantia que podemos dar para que os nossos filhos tenham uma vida melhor. Médicos, advogados ou chefs de cozinha. São os estudos que os levam à esses lugares.”

Atualmente, a estudante vende coxinha, pão de queijo, pastel de forno, doces e vários tipos de lanches para ter uma renda extra. E quem está sempre ao lado dela, é sua mãe. Patrícia, que é dona do Lola Gourmet, também participa de todo o processo, desde a fabricação até a embalagem dos alimentos.

Sua outra filha, Larissa Batista, também está na universidade, cursando Farmácia. Com as duas ingressando no curso superior, Patrícia relembra dos sonhos antigos. A empresária que já tinha iniciado na faculdade de Fisioterapia, acabou interrompendo o curso. “Eu gosto muito da área da saúde. Ainda tenho o sonho de ser médica”, afirmou. Para ela, esse objetivo está um pouco distante, mas ainda há tempo.

(Agência Educa Mais Brasil)

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