Com Xuxa como sócia, Espaçolaser sobe 17% em estreia na B3
A mais nova empresa da B3 debutou na bolsa de valores com forte alta nesta segunda-feira (1º).
Trata-se da Espaçolaser, maior rede de depilação a laser do País, que levantou R$ 2,64 bilhões com sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), vendendo os papéis a R$ 17,90, no centro da faixa indicativa.
As ações, negociadas com o símbolo ESPA3, fecharam em alta de nada menos que 17,21%, a R$ 20,98.
O toque da campainha, que marca a estreia de todas as ações pós-IPO, contou com a participação de Xuxa Meneghel, garota-propaganda e sócia da Espaçolaser. Outros que participaram da cerimônia foram os sócios fundadores da companhia Ygor Moura, Paulo Morais e Tito Pinto, o sócio José Carlos Semenzato e executivos do fundo sócio L Catterton – empresa global de private equity focada no consumidor – que inicialmente investiu na Espaçolaser em dezembro de 2016.
“Há 16 anos, quando fundamos a Espaçolaser, não poderíamos imaginar que seríamos a primeira empresa de serviços de beleza a abrir capital no Brasil”, disse Ygor Moura, que também é o presidente do conselho de administração da Espaçolaser, durante a cerimônia.
Um pouco mais sobre a empresaO IPO foi coordenado pelos bancos Itaú BBA, Santander e Goldman Sachs. Os recursos captados serão direcionados para as iniciativas de expansão da companhia, que incluem a aquisição de controladas e franquias.
A Espaçolaser tem 554 lojas e uma receita líquida anual na casa de R$ 650 milhões. Nos nove primeiros meses de 2020, a empresa registrou um prejuízo líquido de cerca de R$ 65 milhões, mediante o efeito da pandemia, que deixou parte das lojas fechadas, por conta da quarentena. Em 2019, o lucro líquido registrado foi de R$ 65,4 milhões.
Fundada há 16 anos, a empresa diz que, ao longo de sua trajetória, conquistou uma base de 3,6 milhões de clientes.
Segundo a companhia, o mercado de depilação no Brasil gira R$ 36 bilhões por ano, considerando os números de 2019, mas o espaço de crescimento ainda é grande. Isso porque o mercado de depilação a laser ainda é pouco difundido, atingindo apenas 4,9% da população brasileira.