Dia do Trabalhador: ato de movimentos sociais pede 'Fora Bolsonaro' em BH
Organizada pelas centrais sindicais e movimentos sociais, a manifestação assume um tom de crítica aos governos de Jair Bolsonaro e de Romeu Zema
O Dia do Trabalhador, neste 1º de Maio, reúne centenas de manifestantes na Praça Afonso Arinos, no Centro de Belo Horizonte, de onde eles seguem para a Praça da Assembleia Legislativa, no Bairro Santo Agostinho, local de realização do ato. Organizada pelas centrais sindicais e movimentos sociais, a manifestação assume um tom de crítica aos governos de Jair Bolsonaro (PL) e de Romeu Zema (Novo). O professor Geraldo Magela da Trindade, de 68 anos, foi à praça se manifestar contra a situação econômica do país. Ele defende a necessidade de mudanças para reduzir o desemprego e o alto custo de vida que corrói o bolso do brasileiro.
Leia: Apoiadores de Bolsonaro se reúnem em BH e pedem 'respeito à Constituição'"Venho protestar contra as perdas da classe trabalhadora, que sofre com o desemprego. São mais de 12 milhões de desempregados. Assistimos ao aumento da miséria, com o crescimento da população em situação de rua. A alimentação, gás de cozinha e combustível estão mais caros. Esse quadro desfavorável nos motiva a vir para as ruas", afirmou.
O professor também disse ser importante defender a democracia no Brasil. "Rechaçamos as ameaças golpistas que querem atropelar o processo eleitoral", disse em relação às falas do presidente Jair Bolsonaro sobre supostas fraudes nas eleições. A deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), presente no ato, criticou a decisão do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), que permitirá a atividade da mineradora Tamisa na Serra do Curral. A parlamentar criticou também o governo de Romeu Zema e atribuiu a ele a responsabilidade pelo posicionamento contrário aos ambientalistas e técnicos. "Foi uma votação criminosa, o que requer de todos nós atitudes que impeçam a destriuição da nossa Serra do Curral", afirmou.