Dia do Trabalhador Rural: mãos que promovem o sustento – Jornal do Oeste
Na data de 25 de maio é celebrado o Dia do Trabalhador Rural. Uma profissão que está diretamente ligada ao sustento, pois são esses trabalhadores que representam um dos pilares da cadeia produtiva. Faça chuva ou faça sol, frio ou calor, eles cumprem com a missão de cuidar da terra, da plantação, dos animais e assim sustentam os campos e as cidades.
Com o passar do tempo as mãos calejadas aprenderam a lidar com a tecnologia. Esses avanços tecnológicos permitiram levar mais qualidade de via ao homem do campo e assim ampliar os resultados – uma necessidade constante diante do aumento populacional das nações.
Toledo como um dos polos do agronegócio tem muito a agradecer aqueles que se dedicam ao campo. Essa profissão, considerada uma das mais antigas do planeta, tem evoluído com o tempo. O setor já atingiu inúmeras conquistas, mas também enfrenta muitos desafios. A pandemia não fez o trabalho parar; eles tiveram que continuar, pois é o fruto desse trabalho que promove o sustento.
“Tenho orgulho de representar o povo que trabalha no campo”, destaca o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Toledo, Delvo Baldin. “Minha família é uma das pioneiras do município. Sempre trabalhamos na roça, vivemos essa transformação do manual para o mecanizado, esses avanços na automatização das granjas, nos maquinários das lavouras, enfim, progressos que também chegam no campo e beneficiam a comunidade de maneira geral”.
AVANÇO NO CAMPO, REFLEXO NA SOCIEDADE – O presidente cita que os avanços tecnológicos são ferramentas que potencializam a produção e permitem que os trabalhadores do campo tenham mais qualidade de vida. Ele pontua que é preciso acompanhar o progresso, lutar para que isso aconteça e desfrutar dos benefícios que ele pode trazer.
Baldin comenta que a agricultura é base do sustento de outros setores, pois é do campo que vem a matéria-prima. O presidente cita que com o tempo o produtor rural passou a ser um empreendedor, transformou a propriedade em um espaço multifuncional e passou a acreditar que as tecnologias vieram para beneficiar a produção como um todo.
AS RESTRIÇÕES DA PANDEMIA – “Não paramos de trabalhar na pandemia. Nossa atividade nunca pode parar, pois estamos diretamente ligados ao sustento. Com a pandemia ficamos restritos ao convívio com a comunidade, as rodas de conversa para trocar informações, aos momentos de distração com os amigos, mas de maneira geral, tivemos as mesmas restrições que as pessoas que residem na área urbana”, declara Baldin ao reforçar que o trabalho de cuidar da terra, plantar e colher não mudou com a chegada da Covid-19.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Toledo, a pandemia também trouxe ensinamentos e desafios para o homem do campo. “Aqueles que ainda eram resistentes ou não tinham interesse pelas mídias sociais, por exemplo, tiverem que rever isso. Foi preciso aprender e explorar essas ferramentas de comunicação para não ficar isolado no campo, ter acesso a informação, visto que as reuniões, os encontros e os cursos deixaram ser algo presencial e passaram a ocorrer no meio virtual. Precisamos sempre acompanhar os avanças, não ficarmos isolados e mantermos nossa essência e continuarmos promovendo o sustento com o nosso trabalho”, conclui ao parabenizar cada trabalhador rural pelo seu dia.
Da Redação
TOLEDO