Atentado contra Cristina Kirchner na Argentina; repercussão
Homem tenta assassinar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner
Um homem foi detido na noite desta quinta-feira (1°) após tentar assassinar Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, em Buenos Aires. Segundo o ministro da Segurança, Aníbal Fernández, o homem seria Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos.
A arma teria falhado e a vice-presidente não foi ferida. O atentado aconteceu quando Kirchner acenava para apoiadores na frente de sua casa, no bairro da Recoleta. A motivação do atentado é desconhecida.
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Veja abaixo a repercussão:
Alberto Fernández, presidente da Argentina — Foto: Gabriel Bouys/Reuters
"É o evento mais sério que passamos desde que a Argentina voltou à democracia. Não há chance de violência coexistir com democracia. Cristina permanece viva porque, por algum motivo que ainda não foi confirmado, a arma com cinco balas não disparou mesmo com o gatilho sendo puxado", disse."
"Agora a situação tem que ser analisada pelo nosso pessoal da (polícia) Científica para avaliar os rastros e a capacidade e disposição que essa pessoa tinha", acrescentou.
"Toda a minha solidariedade à companheira @CFKArgentina, vítima de um fascista criminoso que não sabe respeitar divergências e a diversidade. A Cristina é uma mulher que merece o respeito de qualquer democrata no mundo. Graças a Deus ela escapou ilesa".
"Violência política no Brasil, violência política na Argentina. É preciso dar um basta a tudo isso. As lideranças devem recriminar essas atitudes. Ainda bem que a arma falhou. Que tristeza! Reafirmo minha posição pela paz na política, pela paz nas eleições".
"Quando falo em reforçar a segurança, não é exagero. Não podemos subestimar do que o ódio é capaz. Na campanha de 2018 usei colete a prova de balas e termino esta quinta-feira lamentando o atentado contra Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina. Que Deus olhe por nós".
Mauricio Macri e Cristina Kirchner, durante a posse de Alberto Fernández como presidente, em 10 de dezembro de 2019 — Foto: Agustin Marcarian/Reuters
"Meu absoluto repúdio ao ataque sofrido por Cristina Kirchner, que felizmente não teve consequências para a vice-presidente. Este fato gravíssimo exige um esclarecimento imediato e profundo por parte do sistema de Justiça e das forças de segurança".
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, discursa na 73ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York — Foto: Reuters/Carlo Allegri
“De Cuba, consternado com a tentativa de assassinato de @CFKAArgentina. Transferimos toda nossa solidariedade a vice-presidente, ao governo e ao povo argentino".
Ex-presidente da Bolívia Evo Morales — Foto: Agustin Marcarian/Reuters
"Condenamos a tentativa covarde de assassinato contra nossa irmã. Toda nossa solidariedade a vice-presidente. A Grande Pátria está com você irmã".
Disse ao blog da colunista Andréia Sadi que "aguarda mais informações e que vê a tentativa de atentado como uma 'violência injustificável'.
"Quando o ódio e a violência prevalecem sobre o debate, as sociedades são destruídas e situações como estas surgem: tentativa de assassinato. Toda a minha solidariedade para @CFKAArgentina e sua família".
"Muito grave o que aconteceu com a companheira Cristina Kirchner vítima de uma tentativa de homicídio. A imagem choca. Isso é resultado da violência política e do discurso de ódio. Força, @CFKArgentina!".
"O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra se solidariza com a companheira Cristina Kirchner, vítima de uma tentativa de assassinato a queima roupa na noite de hoje. Repudiamos veementemente a violência e esse clima de insegurança criado pelo discurso de ódio".
O bloco de deputados da Frente de Todos expressou que "repudia veementemente o atentado contra a vida da vice-presidente da Nação, Cristina Fernández de Kirchner", ocorrido nesta quinta-feira na porta de sua casa no bairro da Recoleta.
“Minha solidariedade com @CFKAArgentina ante o ataque que sofreu. Repudiamos este grave fato e exigimos seu esclarecimento”.