Ações da Oi (OIB3) disparam quase 20% pelo segundo pregão seguido; veja as razões
Os investidores parecem não ter perdido o fôlego ao longo do fim de semana e as ações da Oi (OIBR3) seguem para o segundo pregão consecutivo de fortes ganhos — ainda repercutindo a decisão do Ministério Público (MP) de negar o pedido dos credores para que a recuperação judicial da companhia não seja encerrada e possíveis mudanças na administração da empresa.
Além das questões envolvendo a recuperação judicial da empresa, a Oi divulgou na última sexta-feira (18) que a assembleia de acionistas que iria discutir a proposta de agrupamento de ações não foi instalada por falta de quórum.
A medida visa agrupar as ações em uma proporção de 50 para 1, retirando os papéis da categoria de penny stock — ativos negociados a menos de R$ 1 na B3. Ou seja, caso o projeto passe, as ações ficarão mais caras para o investidor.
Por volta das 12h, os papéis OIBR3 avançavam 16,67%, a R$ 0,21. Na máxima do dia, os papéis chegaram a subir mais de 20%.
Nesta manhã, os investidores repercutem outra novidade. A Oi informou que Luís Maria Viana Palha da Silva renunciou ao seu cargo de membro do Conselho de Administração da empresa.
Na semana passada, os papéis da Oi sofreram uma forte queda após a notícia de que os bancos credores da empresa solicitaram a prorrogação do processo de recuperação judicial.
Mas o Ministério Público fez o pedido oposto. Segundo informações do Broadcast, os promotores alegam que a Oi já cumpriu todas as obrigações previstas para os primeiros dois anos do plano e enviaram ao juiz responsável pelo caso um requerimento de encerramento da recuperação.
Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Itaú Unibanco, por outro lado, querem que o processo de recuperação judicial siga em curso até receberem os valores devidos pela operadora ainda neste ano. Os credores pedem ainda o bloqueio dos recursos obtidos com a venda da unidade de telefonia da móvel da Oi para as rivais.
Já a companhia argumenta que tem obrigação legal de iniciar o pagamento aos credoras apenas em 2024, se houver caixa suficiente para quitar dívidas e manter as operações.
Há pouco, o Ibovespa voltou a operar em alta. Apesar da mudança de sinal, as preocupações com o avanço do coronavírus na China segue sendo fator de preocupação.
- Frankfurt: -0,36%
- Londres: -0,08%
- Paris: -0,15%
- Stoxx-600: -0,27%
A piora das bolsas internacionais e o desempenho ruim dos setores ligados à economia chinesa seguem sendo os principais gatilhos para a queda do Ibovespa. Há pouco, o principal índice da bolsa brasileira operava nas mínimas.
Enquanto a queda das commodities castigam o Ibovespa, as ações da Copel (CPLE6) seguem ganhando força. Os investidores estão de olho no projeto de pulverização do capital da estatal proposto pelo governo do Parabá. Há pouco, os papéis da empresa lideravam os ganhos do dia, em alta de mais de 20%.
As bolsas internacionais operam sem direção única nesta segunda-feira (21). Os investidores seguem atentos ao avanço dos casos de Covid-19 na China, que pode afetar novamente a produção industrial do país asiático em razão da política mais restritiva de combate ao vírus.
Nova York opera em tom negativo. Confira:
- Dow Jones: -0,03%;
- S&P 500: -0,34%;
- Nasdaq: -0,71%.
No Brasil, o cenário de cautela dá espaço para a atenção às negociações da PEC da Transição, que deve começar a tramitar no Senado Federal. A notícia de que o gasto extrateto pode ser menor que o previsto na minuta entregue pelo governo eleito na semana passada repercute de forma positiva na bolsa.
O Ibovespa operou boa parte da manhã em alta e encostou nos 110 mil pontos. Contudo, com a piora de Nova York, a bolsa brasileira inverteu o sinal há pouco e registra queda de 0,25%, aos 108.553 pontos.
As perdas nas ações da Petrobras (PETR3;PETR4) e Vale (VALE3) pesam no pregão de hoje, com a desvalorização das commodities no mercado internacional.
O minério de ferro negociado em Dalian (China) encerrou em queda de 0,96%, com a tonelada cotada a US$ 103,97. O petróleo despenca 4,72%, com o barril negociado a US$ 83,47.
Por fim, o dólar à vista registra queda de 0,54%, cotado a R$ 5,3539.
A Petrobras (PETR3;PETR4), que operava em alta com a notícia de liberação do pagamento de proventos pelo Tribunal de Contas da União (TCU), inverteu o sinal há pouco após o petróleo intensificar a queda no cenário internacional.
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
PETR3 | Petrobras ON | R$ 30,09 | -0,99% |
PETR4 | Petrobras PN | R$ 26,46 | -0,90% |
O petróleo despenca 5,20%, com o barril negociado a US$ 83,08.
A queda foi impulsionada após a notícia publicada, há pouco, pelo Wall Street Journal. Segundo fontes ouvidas pelo jornal, membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) consideram a possibilidade de aumentar a produção da commodity em breve.
As bolsas americanas iniciaram o pregão sem direção única, com maior cautela com avanço da Covid-19 na China e expectativa de publicação da ata do Federal Reserve (Fed), na próxima quarta-feira (23).
Confira a abertura em Nova York:
- Dow Jones: +0,21%;
- S&P 500: -0,32%;
- Nasdaq: -0,49%
A bolsa brasileira reduziu os ganhos e opera em tom positivo, descolada do exterior. O Ibovespa avança 0,52%, aos 109.444 pontos.
Confira as maiores altas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CPLE6 | Copel PN | R$ 8,90 | 24,30% |
CMIG4 | Cemig PN | R$ 10,99 | 6,29% |
MGLU3 | Magazine Luiza ON | R$ 3,34 | 6,03% |
MULT3 | Multiplan ON | R$ 23,31 | 5,05% |
CYRE3 | Cyrela ON | R$ 14,29 | 5,00% |
E as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CSNA3 | CSN ON | R$ 13,71 | -2,70% |
MRFG3 | Marfrig ON | R$ 9,68 | -2,22% |
SUZB3 | Suzano ON | R$ 56,38 | -2,07% |
CMIN3 | CSN Mineração ON | R$ 3,56 | -1,93% |
VALE3 | Vale ON | R$ 79,39 | -1,78% |
Os papéis da varejista Magazine Luiza (MGLU3) sobem 5,38%, negociados a R$ 3,33. A companhia é impulsionada pela melhora do cenário fiscal e alívio nos juros futuros, com a queda do dólar e das commodities.
O Ibovespa renova máximas e tenta recuperar os 110 mil pontos enquanto o exterior opera, majoritariamente, em tom negativo.
A bolsa brasileira registra alta de 1,02%, aos 109.978 pontos. Copel (CPLE6) lidera os ganhos após anúncio do intenção de pulverização do capital da companhia pelo governo do Paraná.
A desvalorização do dólar à vista, queda das commodities e melhora das expectativas dos investidores quanto ao andamento da PEC de Transição resultaram no alívio dos juros futuros, que recuam nesta segunda-feira.
Com isso, os setores de varejo e de construção avançam no Ibovespa e estão entre as 10 maiores altas do dia. Confira:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CPLE6 | Copel PN | R$ 8,81 | 23,04% |
MGLU3 | Magazine Luiza ON | R$ 3,36 | 6,67% |
CMIG4 | Cemig PN | R$ 10,94 | 5,80% |
LWSA3 | Locaweb ON | R$ 7,78 | 5,14% |
VIIA3 | Via ON | R$ 2,32 | 4,98% |
AMER3 | Americanas S.A | R$ 10,85 | 4,53% |
MULT3 | Multiplan ON | R$ 23,19 | 4,51% |
CYRE3 | Cyrela ON | R$ 14,20 | 4,34% |
IGTI11 | Iguatemi ON | R$ 18,59 | 4,26% |
EZTC3 | EZTEC ON | R$ 15,70 | 4,18% |
O Índice de Atividade Econômica nacional dos EUA caiu 0,05% em outubro ante agosto. O dado foi divulgado há pouco pelo Federal Reserve (Fed) de Chicago.
Mais informações em breve
O Ibovespa opera em alta nesta segunda-feira e destoa das bolsas internacionais. A bolsa brasileira sobe 1%, aos 109.957 pontos.
Confira as maiores altas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CPLE6 | Copel PN | R$ 8,74 | 22,07% |
CMIG4 | Cemig PN | R$ 10,95 | 5,90% |
IRBR3 | IRB ON | R$ 0,77 | 4,05% |
SBSP3 | Sabesp ON | R$ 57,42 | 4,00% |
LWSA3 | Locaweb ON | R$ 7,71 | 4,19% |
E as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
SUZB3 | Suzano ON | R$ 56,15 | -2,47% |
VALE3 | Vale ON | R$ 78,82 | -2,49% |
CMIN3 | CSN Mineração ON | R$ 3,58 | -1,38% |
CSNA3 | CSN ON | R$ 13,84 | -1,77% |
BRAP4 | Bradespar PN | R$ 26,68 | -1,48% |
Com a notícia de que o governo do Paraná deseja pulverizar o capital da Copel (CPLE6), o que nada mais é do que a privatização da estatal, os papéis da Companhia de Saneamento Básico, a Sanepar (SAPR11) também ganharam força no pregão desta segunda-feira.
Os investidores apostam também na eventual privatização da Sanepar (SAPR11) e as ações, negociadas fora do Ibovespa, sobem 11,06%, a R$ 18,78.
O minério de ferro negociado em Dalian (China) encerrou em queda de 0,96%, com a tonelada cotada a US$ 103,97.
A desvalorização da commodity repercute a cautela dos investidores em relação ao avanço da covid-19 no país e a maior restrição imposta política de 'covid zero'.
A mineradora Vale (VALE3) cai quase 2% no início do pregão desta segunda-feira (21). Os papéis da companhia seguem negociados a R$ 79,44.
A queda acompanha a desvalorização do minério de ferro negociado em Dalian (China) após o aumento de casos de covid-19 no país asiático.
O Ibovespa abriu em leve alta de 0,78%, aos 109.723 pontos, com redução da cautela doméstica e na contramão do exterior.
Os investidores repercutem a notícia de que a Petrobras (PETR3; PETR4) vai distribuir dividendos, aprovados em conselho no início do mês. Além disso, existe a expectativa de alívio no valor extrateto previsto pela PEC de Transição.
No mesmo horário, o dólar à vista opera em queda de 1,50%, a R$ 5,3020.
Em um modelo que pode agradar bastante o mercado, o governo do Estado do Paraná informou que deseja pulverizar o capital da Companhia Paranaense de Energia, a Copel (CPLE6). Na prática, uma privatização.
Atualmente, o governo estadual é o principal controlador da companhia de energia, mas gostaria de reduzir essa fatia para apenas 15% do capital social. Também está previsto que mantenha 10% do total de votos no conselho, conforme as ações que garantem esse direito.
A ideia é que o restante do capital da Copel permaneça sem acionista controlador, em um modelo que o mercado chama de "corporation" — como acontece com a Vale (VALE3), por exemplo, desde que deixou de ser uma empresa estatal.
Isso seria possível por meio de uma oferta pública secundária de ações e/ou units da Copel.
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Os futuros nos EUA amanheceram os dia em queda e mantêm o desempenho negativo antes da abertura dos mercados. Confira:
- Dow Jones futuro: -0,19%;
- S&P 500 futuro: -0,50%;
- Nasdaq futuro: -0,77%
A maior aversão ao risco se deve ao aumento de infecções por covid-19 na China, que pode reduzir a atividade econômica do país asiático, após leves sinais de retomada na última semana. Além disso, os investidores aguardam a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), a ser divulgada na próxima quarta-feira (23).
Com a desvalorização do dólar ante o real e a redução da cautela interna — que repercute a renúncia de Guido Mantega à equipe de transição do governo eleito na última sexta-feira (18) —, a curva dos juros futuros (DIs) abriram em queda nesta segunda-feira.
Confira:
NOME | ULT | FEC |
DI Jan/23 | 13,70% | 13,70% |
DI Jan/24 | 14,23% | 14,38% |
DI Jan/25 | 13,56% | 13,76% |
DI Jan/26 | 13,36% | 13,61% |
DI Jan/27 | 13,26% | 13,49% |
O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,21%, aos 109.785 pontos. O índice segue na contramão do exterior, que opera com maior cautela em razão do avanço da covid-19 na China.
No mesmo horário, o dólar à vista também começava as negociações com um avanço de 0,12%, cotado a R$ 5,3812.
Confira o Boletim Focus desta segunda-feira (21) com as projeções do mercado para indicadores da economia local:
Inflação
- IPCA para 2022: de 5,82% para 5,88% (↑)
- IPCA para 2023: de 4,94% para 5,01% (↑)
Atividade econômica
- PIB para 2022: de 2,77% para 2,80% (↑)
- PIB para 2023: permanece em 0,70% (=)
Dólar
- Câmbio para 2022: de R$ 5,20 para R$ 5,25 (↑)
- Câmbio para 2023: de R$ 5,20 para R$ 5,24 (↑)
Juros
- Selic/22: permanece em 13,75% (=)
- Selic/23: de 11,25% para 11,50% (↑)
Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da brMalls (BRML3).
BRML3: [Entrada] R$ 8.39; [Alvo parcial] R$ 8.55; [Alvo] R$ 8.78; [Stop] R$ 8.13
Recomendo a entrada na operação em R$ 8.39, um alvo parcial em R$ 8.55 e o alvo principal em R$ 8.78, objetivando ganhos de 4.6%.
O stop deve ser colocado em R$ 8.13, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.
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Os investidores brasileiros acompanham as próximas definições do governo eleito. Com pouco mais de um mês pela frente para decidir, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ainda não escolheu o nome mais importante para o mercado financeiro: o de ministro da Economia.
Pior do que um nome que o mercado não goste é a incerteza de alguém para assumir o cargo. Há uma grande expectativa para a volta de Lula para o Brasil após um giro no exterior.
Na quinta-feira (24), dia da estreia do Brasil no campeonato, os investidores não devem ter um pregão fácil pela frente. Além do jogo e a falta de liquidez devido ao feriado nos EUA, o IPCA-15 promete dar ainda mais picância aos negócios.
Confira o fechamento do pregão na última sexta-feira (18):
- Ibovespa: 108.870 pontos (-0,76%)
- Dólar à vista: R$ 5,3748 (-0,50%)
- EWZ ( principal ETF que replica ações brasileiras no exterior) hoje: US$ 29,47 (-0,03%)
A semana começa mais esvaziada para as bolsas internacionais devido ao feriado do dia de ação de graças nos Estados Unidos. Na quinta-feira (24), os investidores terão uma pausa nos negócios, enquanto na sexta-feira (25), o pregão será de horário reduzido.
O começo da Copa do Mundo de futebol tende a enxugar ainda mais o fluxo financeiro nas bolsas do mundo. Por falar na competição, na quinta-feira é dia de bola rolando para o Brasil.
Confira o calendário completo com os eventos desta semana.
O índices futuros de Nova York sinalizam abertura em baixa nesta segunda-feira (21). Os investidores estão atentos aos balanços de grandes varejistas nos Estados Unidos. Também se preparam para o teor da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Diretores do Fed têm advertido que o agressivo aperto monetário em andamento no país talvez vá além do que se esperava.
Os investidores também se preparam para uma gradual redução da liquidez à medida que o feriado de Ação de Graças se aproxima nos EUA.
Os mercados norte-americanos serão fechados na quinta-feira (24) e funcionarão em horário reduzido na sexta-feira (25).
Veja como estavam os índices futuros de Nova York:
- Dow Jones Futuro: -0,22%
- S&P 500 Futuro: -0,47%
- Nasdaq Futuro: -0,59%
As principais bolsas de valores da Europa iniciaram a sessão no vermelho. Os investidores da região mantêm a cautela em uma semana para a qual são esperadas as atas das mais recentes reuniões de política monetária do Banco Central Europeu e do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Ao longo da semana passada, diretores das autoridades monetárias em ambos os lados do Atlântico Norte sinalizaram a possibilidade de a alta dos juros se estender por mais tempo que o esperado anteriormente.
Por volta das 7h13, o índice pan-europeu Stoxx-600 operava em queda de 0,3%.
Confira como estavam outros importantes índices de ações da Europa perto do mesmo horário:
- Euro Stoxx 50: -0,42%
- DAX (Alemanha): -0,44%
- CAC 40 (França): -0,18%
- FTSE 100 (Reino Unido): -0,09%
As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em queda nesta segunda-feira. Pesaram sobre os mercados asiáticos os temores relacionados ao avanço da covid-19 pela China.
Durante o fim de semana, a cidade de Pequim registrou as primeiras mortes pela doença em seis meses. Investidores acreditam que a persistência da covid-19 levará o governo chinês a manter por mais tempo as duras medidas de restrição impostas na tentativa de conter o avanço da doença. A exceção do dia foi a bolsa de Tóquio que fechou num tímido azul.
Veja como fecharam os principais índices de ações da Ásia nesta segunda-feira.
- Xangai (China): -0,39%
- Nikkei (Japão): +0,16%
- Kospi (Coreia do Sul): -1,02%