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Vítor Pereira assume erros no Corinthians, fala de mescla de experiência e métodos de trabalho

Vítor Pereira assume erros no Corinthians fala de mescla de experiência e métodos de trabalho
O português destacou que a mescla de jogadores é algo fundamental, falou de experiência e método de trabalho.

Muito questionado sobre como lidar com uma equipe que tem jogadores de idade mais elevada, o treinador do Corinthians voltou a falar sobre esse assunto na coletiva de imprensa após a vitória diante do Avaí, no último sábado. O português destacou que a mescla de jogadores é algo fundamental, falou de experiência e método de trabalho com tantos jogadores diferentes.

A minha preocupação não é a idade da equipe, estou preocupado em manter o mais nivelado possível de um jogo para o outro. É fundamental mesclar, eu já expliquei que é impossível, e cada vez que passa mais tempo eu percebo mais claramente, fazer um jogo da Libertadores de 90 minutos e depois jogar com intensidade e um nível alto passado três dias. Isso, para mim, é muito claro. Temos que dar oportunidade à juventude, no sentido de os fazer ganhar maturidade, ganhar tranquilidade no seu jogo e confiança para que sejam as soluções", iniciou o técnico após a vitória diante do Avaí.

"É a única forma de ter uma equipe competitiva num dia e passar três dias voltarmos a competir com algumas oscilações ao que se veio agora, oscilamos um pouquinho porque ainda não estamos todos alinhados em termos de comportamento, ainda falta alguma maturidade em determinados momentos do jogo e senti isso claramente hoje", completou.

Vítor Pereira explicou o conceito de experiência dando o exemplo do que aconteceu na semifinal do Campeonato Paulista. Para o treinador, ele não conseguiu perceber a capacidade de tempo de recuperação dos jogadores, e reconheceu que insistir na mesma equipe foi uma decisão ruim.

“Experiência, no meu entender, nós podemos ter dez anos de experiências, podemos acumular dez anos fazendo asneiras, isso para mim não é experiência. Experiência, para mim, é quando passamos por uma situação, somos confrontados com os problemas, refletimos em conjunto, não só eu, mas também toda a equipe, meu staff e chegamos a conclusão que chegar em uma semifinal, por exemplo, na casa do São Paulo, naquele estado, saímos envergonhados, porque sabemos que temos capacidade para fazer muito, para jogar um futebol de maior qualidade, mais consistente, muito mais agressivo, mas por incapacidade física, por não termos tido tempo para descansar e por eu ter insistido na mesma equipe, chegamos ao jogo num estado ruim", comentou o treinador.

"Experiência é vivenciar isso, perceber os tempos de recuperação da minha equipe, dos jogadores que trabalham, que são diferentes de outras equipes que já tive, eu já tive equipes com média de idade mais baixa, e a capacidade de recuperação era mais rápida, mas a realidade, a experiência é refletir, é saber fazer. Nós só crescemos em termos de experiência quando experimentamos e erramos, se erramos refletimos e a seguir já não vamos fazer da mesma forma, mudamos”, disse.

O treinador ainda falou sobre seu método de trabalho, pensando, principalmente, no tempo de descanso dos jogadores e como ele lida com isso jogo a jogo. Para Vítor, os jogadores precisam estar bem para jogar, e isso é muito bem colocado para os mais velhos e mais novos.

“Vamos imaginar que chamo ao meu gabinete um dos jogadores que, olhando para o currículo, como que eu vou convencer um jogador desse a entender que se não tiver bem para se expressar em campo vai ser criticado por não jogar no nível dele, porque aqui cobra. Se eu vou para o campo cansado, não consigo pressionar, não consigo fazer movimento, não consigo entrar nos espaços, porque não tenho energia, naturalmente essa não é a imagem que eles querem ter. Fundamentalmente, um jogador que já ganhou tudo o que pretende no final de carreira é reconhecimento, joga por isso, para ouvir as pessoas, que apesar da idade, estão bem, conseguem ajudar e é assim que tento convencê-los", comentou Vítor Pereira

"Quando vão para o campo e estão cansados não conseguem jogar no nível deles, mas isso é válido tanto para o jogador mais experiente como o mais novo, quando ponho o mais novo, ele joga 90 minutos e o treino está pesado, o jogo foi exigente, foi muito físico, passado três dias vão para jogo e aos 60 minutos começam a cair, começam a decrescer o nível e falham. Eu penso em dois jogadores, não vou dizer quem são, mas é um mais experiente e outro mais jovem. Se nós não tivermos disponíveis fisicamente, disfarça um pouco, mas se vê que não está bem. Se querem jogar bem e querem elogios, precisam estar bem, é melhor descansar e apresentar seu nível. É dessa forma que tento que eles percebem a necessidade de descansar e de estar bem”, finalizou.

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Veja mais em: Vítor Pereira e Corinthians x Avaí.

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