Citroën lança nova geração do C3 com poucos itens e sem motor turbo

Pouco equipado O hatch volta ao mercado totalmente reformulado, mas apenas com propulsores aspirados e uma parca lista de equipamentos

A Citroën apresenta a nova geração do C3, o modelo produzido em Porto Real, interior do Rio de Janeiro, retorna ao mercado nacional completamente reformulado em sete configurações de três versões distintas, todas com motores aspirados, partindo de R$ 68.990, tornando-o o hatch compacto mais barato do país e o único que parte abaixo dos R$ 70 mil. 

Ao contrário da tendência, nada recente da categoria, o C3 não conta com motor turbo, sendo que a Stellantis já tem este tipo de motorização. Dessa forma, ele pode ser equipado com o 1.0 Firefly de 75 cavalos e 10,7kgfm de torque da Fiat ou com o 1.6 de 120 cavalos e 15,7kgfm de torque da Peugeot Citroën. 

A direção é sempre elétrica, com o motor 1.0, o câmbio é manual de cinco velocidades. O 1.6, além dessa opção de transmissão, também pode ser equipado com a automática de seis velocidades. A suspensão garante uma altura de solo de 180mm. Além disso, os balanços dianteiro e traseiro curtos garantem um ângulo de ataque de 23° e de saída de 39°.

Segundo a Citroën, o novo C3 é o início de uma nova era para a marca, principalmente no design. Os “Deux Chevrons” (dois Chevrons, em francês), receberam uma nova leitura com linhas duplas que começam nas luzes de condução diurna em LED, conversando bem com os ousados faróis bipartidos e cruzam toda a dianteira até o centro.

Os para-choques contam com apliques volumosos, também vistos nas laterais, dando um ar mais robusto ao hatch. Dependendo da versão, ele vem com barras de teto, airbumps laterais e teto bicolor, o que reforça o estilo mais aventureiro do hatch.

Por dentro, de acordo com a marca, o C3 reúne praticidade, estilo e ousadia. Com um amplo espaço interno, ele tem 2.540mm de entre-eixos e um porta-malas de 315 litros. Um dos destaques do interior é a gigante tela da central multimídia de 10 polegadas com conexão sem fio com smartphones via Android Auto e Apple CarPlay. 

A lista de equipamentos é bem simplória. De série, a opção de entrada, a Live 1.0 (R$ 68.990), vem com ar-condicionado, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, indicador de trocas de marcha, luzes de condução diurna, monitoramento de pressão dos pneus e painel digital com computador de bordo.

A Live Pack 1.0 (R$ 74.990) acrescenta a central multimídia com porta USB no console, volante com comandos do som e bluetooth e banco dianteiro do motorista com ajuste de altura. A Feel 1.0 (78.990) ganha vidros traseiros elétricos, alarme perimétrico, volante com ajuste de altura, DRL em LED, rodas de liga-leve de 15 polegadas e barras longitudinais no teto. Já a Feel 1.6 (R$ 86.990), altera apenas o motor. 

Tecnicamente, a topo de linha será a Feel Pack 1.6 (R$ 93.990), que acrescenta o câmbio automático de seis velocidades, câmera de ré, volante com revestimento exclusivo, rodas liga-leve de 15 polegadas diamantadas e faróis de neblina. Ou seja, o sensor de estacionamento, mesmo na versão mais cara, só existe como opcional.

Seguindo um estilo já visto nas primas Fiat e Jeep, a Citroën criou uma opção especial para o lançamento do C3, a First Edition. Ela será baseada na Feel 1.0 (R$ 83.990), e na Feel Pack 1.6 (R$ 97.990). Além disso, serão apenas duas mil unidades, basicamente, com todos os opcionais visuais de série. 

A FE agrega barras longitudinais do teto pintadas de cinza, os faróis de neblina recebem uma moldura branca, as laterais carregam airbumps exclusivos e a cabine adota tapetes especiais, com a identificação First Edition. O nome da série especial também está nas placas de identificação nas portas e no porta-malas e a pintura metálica bitom é de série.