Finais da NBA: Celtics x Mavericks e tudo que você precisa saber ...
É tempo de Finais da NBA! Depois de quase oito meses e 28 times deixados para trás, Boston Celtics e Dallas Mavericks iniciarão, nesta quinta-feira (6), a disputa pelo troféu Larry O'Brien, o mais cobiçado do basquete.
As estrelas, as estatísticas, o calendário, as curiosidades e tudo o que você precisa saber sobre a grande decisão da temporada 2023-24 estão no guia feito pelo ESPN.com.br.
(Conteúdo patrocinado por Care Plus, Ford, Hellmann's, Vivo, Sadia e Nomad)
Qual o calendário das Finais da NBA entre Celtics e Mavericks?
6 de junho: Jogo 1, Celtics x Mavericks, 21h30 (Brasília) - com transmissão pela ESPN no Star+9 de junho: Jogo 2, Celtics x Mavericks, 21h (Brasília) - com transmissão pela ESPN no Star+12 de junho: Jogo 3, Mavericks x Celtics, 21h30 (Brasília) - com transmissão pela ESPN no Star+14 de junho: Jogo 4, Mavericks x Celtics, 21h30 (Brasília) - com transmissão pela ESPN no Star+17 de junho: Jogo 5, Celtics x Mavericks, 21h30 (Brasília) - com transmissão pela ESPN no Star+*20 de junho: Jogo 6, Mavericks x Celtics, 21h30 (Brasília) - com transmissão pela ESPN no Star+*23 de junho: Jogo 7, Celtics x Mavericks, 21h (Brasília ) - com transmissão pela ESPN no Star+*
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Pelo fim da fila
Separadas por 2.844,9 km de distância, Boston e Dallas convivem com uma espera que perdura por mais de uma década. Maiores campeões ao lado do Los Angeles Lakers, os Celtics somam 17 títulos. O último deles, no entanto, foi há 16 anos, quando bateram a própria franquia de LA na decisão por 4 a 2, com Paul Pierce eleito o MVP.
Se de um lado os rivais precisam revirar o baú para relembrar suas glórias, de outro os Mavericks ainda sonham reeditar a única conquista, em 2010/11, quando chegou ao topo após superar o Miami Heat por 4 a 2, com Dirk Nowitzki como o grande destaque.
Com novos protagonistas, Celtics e Mavs tentam escrever novas páginas em suas histórias para, enfim, reviverem a alegria de serem campeões.
A vez de Tatum e Brown?
Um ano separa as chegadas de Jayson Tatum e Jaylen Brown – ambos draftados como a terceira escolha geral do Draft – em Boston. Em sua temporada de estreia, em 2016/17, Brown ajudou a equipe a chegar às finais do Leste.
Em 2017/18, Tatum se tornou o primeiro calouro dos Celtics a marcar 20 pontos em cinco jogos consecutivos, e ainda se juntou a Kareem Abdul-Jabbar como os únicos novatos com 10 jogos com 20 pontos ou mais nos playoffs.
Apesar do protagonismo, as superestrelas ainda não sabem o que é celebrar um título da liga. O mais próximo foi nas Finais de 2021/22, quando perderam para o Golden State Warriors por 4 a 2. Na temporada passada, ficaram pelo caminho contra o Heat na decisão de conferência.
Mais experiente, a dupla volta a ser esperança por um destino melhor na franquia. Enquanto Tatum lidera a equipe, com médias de 26 pontos, 10,4 rebotes e 5,9 assistências por jogo nos playoffs, Brown foi o grande destaque da pós-temporada, sendo eleito MVP das finais do Leste.
A jornada de Luka 'Magic' Doncic
Ao anotar 73 pontos contra o Atlanta Hawks, em janeiro deste ano, Luka Doncic não apenas quebrou o próprio recorde da franquia em uma única partida. Foi a maior marca de um jogador desde os 81 pontos de Kobe Bryant em 2005/06, e a quarta da história.
Atlanta, no entanto, foi apenas uma das vítimas do esloveno. Maior pontuador da temporada, com 2.370 pontos, Doncic é o segundo jogador em todos os tempos com média superior a 30 pontos por partida nos playoffs. À sua frente, apenas Michael Jordan.
Mesmo nas derrotas para os Celtics, o astro dos Mavs ainda assinou seu nome ao fechar com triplos-duplos nos dois duelos entre as equipes. Credenciais que colocam o MVP das finais do Oeste como um dos protagonistas já em sua primeira decisão da liga na carreira.
O reencontro com Kyrie
A "lei do ex" também pede passagem nas Finais e, desta vez, rende uma expectativa à parte. Mesmo cinco anos após o fim, a relação entre Kyrie Irving e os Celtics segue quente fora de quadra.
Ao todo, foram dois anos com a camisa celta. O amor deu lugar ao ódio depois de o jogador descumprir uma "promessa" de que ficaria em Boston, se juntando ao Brooklyn Nets.
Desde então, instaurou-se um clima de guerra quando o astro retorna ao TD Garden. Um conflito que inclui desde um incenso ao redor da quadra para espantar 'más energias', agressão com uma garrafa d'água jogada das arquibancadas, multa ao atleta por mostrar o dedo do meio até acusações de racismo contra a torcida.
Campeão na temporada 2015-2016 pelo Cleveland Cavaliers, Kyrie busca seu segundo título da carreira.
Heróis improváveis
Além das superestrelas, as Finais também podem dar lugar a novos heróis que ajudam a carregar o time e podem até roubar a cena na hora da decisão.
É o caso de Kristaps Porzingis. Ex-Mavericks, o pivô deve ser peça fundamental para os Celtics após se recuperar de uma lesão na panturrilha, que o tirou de combate ainda na primeira rodada dos playoffs. Com médias de 20 pontos por partida, ele é superado apenas por Brown e Tatum no quesito.
Outros coadjuvantes de luxo do Leste são Derrick White, com médias de 15,2 pontos, e Jrue Holiday (12,5), único campeão na equipe com o título pelo Milwaukee Bucks em 2020/21, que ajudam a fazer dos Celtics o time com melhor aproveitamento na bola do perímetro, com 41% de acerto.
Do lado dos Mavs, Dereck Lively II se tornou o calouro com 2º melhor plus-minus – que corresponde ao saldo de pontos do time enquanto ele esteve em quadra – atrás apenas de Manu Ginobili, na história dos playoffs.
Além do novato, P.J. Washington e Daniel Gafford, contratados após trocas junto ao Charlotte Hornets e Washington Wizards, respectivamente, podem provar, mais uma vez, o sucesso dos Mavs na trade deadline.
Os técnicos
De treinador interino ao responsável por desenhar a equipe de melhor campanha geral na NBA. Em dois anos, Joe Mazzulla transformou Boston não apenas no time a ser batido no Leste, como no mais temido da liga.
Antes de ser efetivado, o técnico acompanhou os Celtics nas Finais de 2022, ainda como assistente de Ime Udoka. Ao superar desconfianças, ele agora caminha para assinar de vez seu nome na franquia como treinador principal e um dos regentes daquele que pode recolocar os Celtics no topo solitário da história.
Nos Mavericks, a falta de experiência em Finais dentro das quatro linhas é inversamente proporcional ao cenário fora delas. Único remanescente do título de 2011, Jason Kidd faz da paixão pelo basquete objeto de estudo à beira da quadra.
No comando dos Mavs desde 2021, Kidd substituiu Rick Carlisle, que ocupava o cargo há 13 anos, como parte do projeto de reformulação da franquia. Antes disso, ele treinou Nets e Bucks. Agora, é o primeiro a chegar a uma decisão como jogador e treinador com a mesma equipe desde a fusão ABA-NBA. Um feito que pode se tornar ainda maior pela equipe que o draftou há 30 anos.
Cara a cara
Contra os Mavericks na temporada regular: 2-0Média de pontos: 120,6Média de rebotes: 46,3Média de assistências: 26,9% nos chutes: 48,7%%nos lances livres: 80,7Média de pontos cedidos: 109,2
Contra os Celtics na temporada regular: 0-2Média de pontos: 117,9Média de rebotes: 42,9Média de assistências: 25,7% nos chutes: 48,1%% nos lances livres: 75,8Média de pontos cedidos: 115,6
Como Celtics e Mavericks chegaram às Finais
1ª rodada dos playoffs: 4 a 1 no Miami HeatSemifinal de conferência: 4 a 1 no Cleveland CavaliersFinal de conferência: 4 a 0 no Indiana Pacers
1ª rodada dos playoffs: 4 a 2 no LA ClippersSemifinal de conferência: 4 a 2 no Oklahoma City ThunderFinal de conferência: 4 a 1 no Minnesota Timberwolves
Palpites para as Finais da NBA
Ari Aguiar - Celtics em 6 jogos
Felippe Scozzafave - Celtics em 7 jogos
Kaique Lopreto - Celtics em 6 jogos
Leonardo Sasso - Celtics em 6 jogos
Guilherme Giovannoni - Mavericks em 7 jogos
Guilherme Sacco - Mavericks em 7 jogos
PJ Godoy - Celtics em 7 jogos