Caso George Floyd: Facebook vai doar US$ 10 mi contra 'injustiça racial'
Mark Zuckerberg, diretor executivo do Facebook, anunciou hoje o compromisso de apoiar financeiramente, com uma doação de US$ 10 milhões (cerca de R$ 53,6 milhões), "grupos comprometidos com o fim da injustiça racial".
A iniciativa é uma reação à sequência de protestos nos Estados Unidos, desde a semana passada, devido à morte de George Floyd, um homem negro que foi asfixiado por um policial branco. A maioria dos atos é pacífica e luta contra o racismo, o fascismo e a violência policial.
Floyd, algemado e deitado de bruços no chão, na rua, perdeu a respiração e os sentidos enquanto o policial se mantinha ajoelhado sobre seu pescoço. A ação foi gravada por uma pessoa que passava pelo local e compartilhou o vídeo. Floyd chegou a ser socorrido em uma ambulância, mas sua morte foi confirmada pouco tempo depois.
Em um post em seu perfil na rede social, Zuckerberg afirma que analistas de direitos civis e funcionários do Facebook estão sendo consultados para "identificar organizações locais e nacionalmente que poderiam usar com mais eficiência" seu financiamento neste momento.
"A dor da semana passada nos lembra até onde nosso país tem que ir para dar a cada pessoa a liberdade para viver com dignidade e paz", ele escreveu.
"Isso nos lembra mais uma vez que a violência com a qual negros vivem hoje na América é parte de uma longa história de racismo e injustiça. Nós todos temos a responsabilidade de criar uma mudança."
"Nós precisamos saber o nome de George Floyd. Mas está claro que o Facebook tem mais trabalho a fazer para manter as pessoas seguras e assegurar que nossos sistemas não amplifiquem o preconceito."
"Para ajudar nessa luta", diz Zuckerberg. "Sei que o Facebook precisa fazer mais para apoiar igualdade e segurança para a comunidade negra por meio de nossas plataformas".
A empresa é dona de outras grandes redes sociais, como Instagram e WhatsApp.
"Espero que, como país, nós possamos entender juntos todo o trabalho que ainda está à nossa frente e fazer o que for preciso para promover justiça, não só para as famílias e comunidades que estão sofrendo agora, mas para cada um que carrega o fardo da desigualdade", defende o empresário.