Dois anos após morrer, Caio Junqueira vence processo trabalhista contra a Record
A Justiça do Trabalho reconheceu, na semana passada, o vínculo trabalhista entre o ator Caio Junqueira e a Record TV. O artista morreu em 2019 após grave acidente de carro, no Rio de Janeiro.
Em razão do óbito, a indenização de R$ 60 mil deverá ser paga ao irmão de Caio, o também ator Jonas Torres. A emissora ainda pode recorrer da decisão. As informações são do site Notícias da TV.
Jonas ingressou com uma ação judicial contra a Record para receber o pagamento de direitos trabalhistas. No processo, ele relatou que havia sido contratado em 2008, mas precisou assinar o contrato por meio de um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
Ele alegou cumprir horários e obrigações com a empresa, além de ter um acordo de exclusividade com a emissora. A Record chegou a vencer a disputa na primeira instância, mas a defesa do ator recorreu.
Com a morte de Caio, que não tinha filho, o processo foi assumido pela sua mãe, Maria Inês Torres. Ela, porém, morreu 10 meses após a morte do filho. Assim, o único sucessor passou a ser o irmão.
Morte do atorO ator Caio Junqueira morreu aos 42 anos. Ele perdeu o controle da direção e bateu o carro em uma árvore, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Após o acidente, ele chegou a ficar internado por uma semana, mas morreu em 23 de janeiro de 2019.
A mãe, Maria Inês Torres, morreu em 21 de novembro do mesmo ano. A data do óbito era também a do aniversário do filho morto, que completaria 43 anos naquele dia.
A causa da morte dela não foi divulgada.