Veja em números qual o impacto que as saídas de Léo Ortiz e ...

Diante disso, o ge quis saber qual o impacto, em números, que as saídas de Léo Ortiz e Helinho tiveram na equipe nesta temporada. Foram comparadas as médias de gols sofridos do time neste ano, com e sem Léo Ortiz, e a de gols marcados, com e sem Helinho. O levantamento também mostra o aproveitamento de pontos com e sem eles em campo.

Léo Ortiz e Helinho eram dois dos atletas mais antigos do elenco. Estavam adaptados à filosofia do clube e entrosados com o time. Portanto, existem outros aspectos que são impactados com a saída da dupla, como liderança e influência dentro do elenco. Porém, são pontos que não podem ser mensurados.

Léo Ortiz e Helinho contribuíram, logicamente, tanto defensivamente quanto ofensivamente. Mas o levantamento leva em consideração o setor em que cada um atuava.

No ataque, houve queda na média de gols marcados nos jogos em que o Bragantino não contou com Helinho. Com o atacante, foram 42 jogos e 55 gols marcados (média de 1,3 gol por jogo). Sem ele, foram 25 partidas e 22 gols marcados (média de 1,1 gol).

Nos 42 jogos com Helinho em campo, são 15 vitórias, 14 derrotas e 13 empates (46,8% de aproveitamento dos pontos). Sem o atacante, foram 24 partidas, sendo sete vitórias, nove derrotas e oito empates (41,6% de aproveitamento dos pontos).

Na defesa, houve aumento na média de gols sofridos quando Léo Ortiz não esteve em campo. Neste ano, o zagueiro participou de dez jogos e foram sete gols sofridos (média de 0,7 gol por partida). Sem Léo Ortiz, são 57 jogos e 73 gols sofridos (média de 1,2 por jogo).

Nos dez jogos com o atleta em campo, foram cinco empates, três vitórias e duas derrotas (aproveitamento de 46,6% dos pontos). Sem Léo Ortiz, são 57 jogos, sendo 19 vitórias, 16 empates e 21 derrotas (aproveitamento de 42,6% dos pontos).

No caso de Ortiz, vale lembrar que, em 2023, o atleta ficou um semestre inteiro fora de campo por estar em recuperação de uma cirurgia no joelho. Mas no ano passado, quando o time vivia melhor momento, a média de gols sofridos não se alterou com e sem Léo Ortiz: ficou nos dois casos em 0,9.

Veja os números abaixo:

Bragantino com Léo Ortiz

• 2024: 10 jogos – 7 gols sofridos (média de 0,7 gols por jogo)
• 2023: 22 jogos – 21 gols sofridos (média de 0,9 gols por jogo)

Bragantino sem Léo Ortiz

• 2024: 57 jogos – 73 gols sofridos (média de 1,2 gols por jogo)
• 2023: 40 jogos – 36 gols sofridos (média de 0,9 gols por jogo)

Bragantino com Helinho

• 2024: 42 jogos – 55 gols marcados (média de 1,3 gols por jogo)

Bragantino sem Helinho

• 2024: 25 jogos – 22 gols marcados (média de 1,1 gol por jogo)

Léo Ortiz defendeu o Bragantino entre 2019 e início de 2024. É um dos principais zagueiros em atividade no Brasil e, no Massa Bruta, era o capitão do time e uma das lideranças da equipe, tanto dentro quanto fora de campo. Neste ano, disputou apenas dez jogos pelo Braga, marcou dois gols e deu uma assistência. Após longa negociação no começo do ano, ele foi contratado pelo Flamengo no início de março.

Léo Ortiz e Helinho eram dois dos atletas mais antigos do elenco e já estavam bem adaptados e entrosados à filosofia do clube e ao time. Portanto, existem outros aspectos que são impactados com a saída da dupla, como a liderança e a influência dentro do elenco. Porém, são pontos que não podem ser mensurados.

Para repor a saída de Léo Ortiz, o Bragantino contratou o zagueiro Pedro Henrique. O atleta de 29 anos tem sido titular da equipe, mas ainda não alcançou o status que Ortiz tinha no Bragantino. Disputou 28 partidas pelo clube e marcou um gol.

No ataque, o Bragantino contratou após a saída de Helinho os atacantes Arthur Souza e Ivan Cavaleiro. A dupla, entretanto, ainda não se firmou no ataque do Massa Bruta e são opções no banco de reservas.

Arthur Sousa participou de sete jogos, todos entrando no decorrer da partida, e não marcou gols. Ivan Cavaleiro esteve em campo em cinco partidas e também não balançou as redes.