Permanência de Alexandre Mattos no Atlético-MG fica indefinida; chances de saída são reais

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Mattos chegou ao Atlético em março, pouco depois de Sampaoli, e foi contratado após não ir mais para a Inglaterra, onde assumiria o Reading. Participou da montagem do elenco e tinha canal direto com os "mecenas" que ajudam a conduzir a administração do Galo - bem como fazem aportes financeiros. Os empresários fazem parte de um "colegiado" e tomam decisões de ordem administrativa, nas quais Sérgio Coelho tem o poder da palavra final (mas não única).

O ge apurou a situação do diretor de futebol, que tem contrato até dezembro de 2021, e a informação é que Sérgio Coelho e seus braços-direitos traçaram alguns alvos da função, caso Mattos não prossiga. Nomes que estiveram num radar inicial: Rodrigo Caetano (Internacional), Paulo Pelaipe (ex-Flamengo e atualmente no Coritiba), Leonardo (PSG) e Paulo Bracks (diretor do América-MG).

Alexandre Mattos se posiciona nesta troca de poder de maneira tranquila, à espera de um primeiro contato do novo presidente, sem ver empecilho em cumprir o vínculo. Enquanto isso, segue o dia a dia normal, voltando a viajar com a delegação após superar a Covid-19.

Não é certo cravar que Mattos está fora dos planos do presidente eleito do Atlético, que chegou a dizer que contava com ele em 26 de novembro, mas mudou o discurso, algo que causou efeito no mercado, por exemplo. A notícia de permanência não certa do diretor de futebol no Galo trouxe sondagens de outros clubes.

* colaboraram Cahê Mota e Luiz Victor Lopes