Bolsonaro faz leitura bíblica no Santuário de Aparecida do Norte

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez a primeira leitura bíblica da missa em comemoração ao dia da padroeira do Brasil no Santuário Nacional de Aparecida, no Vale do Paraíba, na tarde desta terça-feira (12/10). Bolsonaro chegou a Aparecida no início da tarde, de helicóptero, para comparecer à missa das 14h.
O trecho lido por ele é do Livro de Ester, que compõe o Antigo Testamento. Apesar da proximidade com lideranças evangélicas, Bolsonaro é católico e já esteve no Santuário Nacional de Aparecida em 2019, na mesma data religiosa.
MáscaraEm entrevista coletiva, o arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, declarou que o presidente poderia acompanhar a missa mesmo sem máscara. Na chegada, porém, Bolsonaro apareceu com o equipamento de proteção. O uso é obrigatório para os romeiros e padres dentro da Basílica.
O presidente retirou a máscara apenas para fazer a leitura bíblica. Na chegada, ele foi recebido por um grupo de apoiadores. Um outro grupo o vaiou.
Veja o vídeo da chegada dele ao santuário:
Bolsonaro está no litoral paulista desde a última sexta-feira (8/10). Deve permanecer por até esta terça (12/10). Nos primeiros dias do feriado, o mandatário passeou por cidades da região. A prefeitura de Peruíbe chegou a multá-lo em R$ 500 por não usar o equipamento de proteção facial.
Sem compromissos oficiais nesses quatro dias, o mandatário está acompanhado de alguns assessores e de dois dos cinco filhos: o vereador Carlos e Laura.
Em 2019, no mesmo feriado de Nossa Senhora Aparecida, o chefe do Executivo participou de missa no Santuário Nacional. Na ocasião, ele recebeu manifestações simultâneas de apoio e crítica quando entrou na basílica e teve o nome anunciado pelo condutor da cerimônia, Carlos Cunha, e pelo arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes.
Pátria amadaDom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, fez duras críticas ao momento atual do Brasil durante seu sermão na missa pelo Dia de Nossa Senhora Aparecida, na manhã desta terça-feira (12/10).
Em discurso na principal cerimônia do dia, o religioso disse que o povo precisa abraçar “nossas autoridades para construir um Brasil pátria amada”. Sem citar o presidente Bolsonaro, ele disse que “para ser pátria amada, não pode ser pátria armada”.
O presidente usa o slogan pátria amada e defende o armamento da população. “Para ser pátria amada seja uma pátria sem ódio. Para ser pátria amada, uma República sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção. E pátria amada com fraternidade. Todos irmãos construindo a grande família brasileira”, defendeu dom Orlando Brandes.
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