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10/0820:02
A câmara de Vila Nova de Gaia vai distribuir um “roteiro” de boas práticas com “protocolo de intervenção” a todos os agregados familiares do concelho que tenham filhos nas escolas, num total de 32.000 alunos, foi esta segunda-feira anunciado.
Esta medida acontece devido à pandemia da Covid-19 e visa todas as escolas de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, existindo diferentes intervenções de acordo com os ciclos a que cada aluno está associado dos jardins-de-infância e 1.º ciclo ao secundário.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião de câmara que decorreu esta tarde, o presidente da autarquia, Eduardo Vítor Rodrigues, avançou que “cerca de 15.000 alunos” do 1.º ciclo receberão o “roteiro”, bem como um ‘kit’ com gel desinfetante e um ‘spray’ para os sapatos.
“Isto porque nem todas as escolas conseguirão assegurar o modelo de troca de sapatos das crianças à entrada. O objetivo é reduzir ao máximo o risco de contágios e criar dinâmicas de segurança e desinfeção”, descreveu o autarca.
Para os jardins-de-infância e escolas de 1.º ciclo, o arranque do novo ano letivo também terá como novidade a distribuição do Manuel que explica o “protocolo de intervenção em casos de febre” por exemplo, bem como o “roteiro” de serviços disponíveis como é o caso da distribuição de pequeno almoço e lanches gratuitos, estando desaconselhado o uso de lancheiras pessoais para evitar partilha de objetos.
“[A pandemia] obriga a mudanças na preparação da alimentação. Mudanças de metodologia de distribuição e forma de apresentação”, disse Eduardo Vítor Rodrigues, referindo-se ao facto das refeições serem entregues em formato de dose individual em material descartável.
Também o uso das cantinas escolares terá regras ou mesmo, dependendo dos casos, funcionará por turnos.
A câmara também garantirá a colocação de sinalética nas escolas “adequada e simplificada conforme os graus de ensino”.
Quanto às escolas EB 2-3 e secundárias, a distribuição do roteiro também será feita e a autarquia está a, disse o autarca socialista de Gaia, “preparar com os agrupamentos [escolares] quer a sinalética, quer a distribuição de acrílicos pagos pela autarquia para as secretárias de dois lugares”.
“Pagaremos o gel e os acrílicos e o que vier a ser necessário. Queremos que o arranque do ano letivo seja o mais tranquilo possível”, disse Eduardo Vítor Rodrigues que antes já tinha anunciado o “objetivo de gerar segurança e confiança na comunidade escolar” no decorrer da sessão com os vereadores quando em votação estiveram propostas que visam a compra de mobiliário escolar.
Em causa mobiliário para vários graus de ensino que será entregue conforme as prioridades e necessidades, nomeadamente nas escolas EB 2-3 que estão a ser reformuladas como é o caso das escolas de Valadares, da Costa Matos e da Sophia de Mello Breyner.
O custo do mobiliário para estas escolas é de 600 mil euros, enquanto um outro lote, destinado aos jardins-de-infância e 1.º ciclo custará cerca de 1,5 milhões de euros.
Não conseguimos substituir tudo [nas 108 escolas do concelho] de uma vez, mas este mobiliário novo já está a ter em consideração as normas e necessidades novas [impostas pela pandemia da covid-19]. Agora, ao comprar, já ter-se-á de comprar com estas preocupações”, disse o autarca.