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A nova viagem do ABBA

A nova viagem do ABBA
Um dos grupos mais bem sucedidos da história do pop, os suecos do ABBA estão de volta com o novo álbum “Voyage” e um show repleto de efeitos especiais que promete revolucionar a indústria do showbiz
Crédito: Divulgação

ABBATARES Os artistas e seus trajes tecnológicos e na versão “humana” (abaixo), nos anos 1970: personagens digitais substituirão o ABBA no palco (Crédito: Divulgação)

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Você pode não conhecer Agnetha, Björn, Benny e Anni-Frid por seus nomes, mas certamente conhece o acrônimo composto por suas iniciais: os quatro suecos formam o ABBA, um dos grupos musicais mais famosos e comercialmente bem sucedidos de todos os tempos. Desde a vitória no concurso de TV “Eurovision”, em 1974, com a canção “Waterloo”, a banda já vendeu mais de 400 milhões de álbuns e emplacou 48 hits nas paradas europeias. Seu álbum “ABBA Gold”, de 1992, completou impressionantes mil semanas nas paradas britânicas, marca que nem os Beatles conseguiram.

Aposentados há 40 anos, eles estão de volta em grande estilo, com novo disco e show que promete revolucionar os conceitos da música ao vivo. O álbum, “Voyage”, mantém a mesma sonoridade kitsch-pop que os consagrou. Foi gravado no estúdio de Benny, o Riksmixningsverket, em Estocolmo. “Quando nos reunimos novamente para a gravação, eu não tinha ideia do que podia acontecer”, afirmou Agnetha. “O estúdio de Benny é um ambiente tão amigável e seguro que, antes que eu percebesse, estava realmente me divertindo. Mal posso acreditar que finalmente chegou o momento de compartilhar isso com o mundo.”

LANÇAMENTO “Voyage” ABBA | Universal Music Disponível em todas as plataformas digitais (Crédito:Divulgação)

Uma curiosidade: a banda nasceu da amizade entre dois casais de amigos, Agnetha e Björn, Benny e Anni-Frid, que gostavam de cantar juntos. O sucesso trouxe fama e dinheiro, mas ambos se separaram antes do fim da banda, em 1982. Benny e Björn voltaram a trabalhar juntos como bem-sucedidos produtores, enquanto suas ex-mulheres seguiram separadas em carreira solo como cantoras.

Em carta aos fãs, o grupo afirmou que a principal inspiração para gravar novamente “vem de envolvimento na criação do concerto mais estranho e espetacular que você jamais poderia sonhar”: a temporada na nova arena Queen Elizabeth, em Londres, com capacidade para três mil pessoas e construída especialmente para abrigar a série de shows que estreia em 27 de maio de 2022. Os ingressos já estão à venda em abbavoyage.com .

Como tudo que envolve o ABBA, a produção do espetáculo é grandiosa e segue um conceito inédito. Em vez de cantar ao vivo, Agnetha, Björn, Benny e Anni-Frid, todos com mais de 70 anos, se apresentarão por meio de avatares digitais criados pela Industrial Light & Magic. Maior empresa de efeitos especiais de Hollywood, ela foi fundada por George Lucas, de “Guerra nas Estrelas”. É a primeira aposta da companhia em um projeto fora do mundo do cinema.

Ace of Base (Crédito:Divulgação)
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Potência musical

A versão digital do ABBA foi concebida por meio de softwares de captação de movimento – motion capture ou “mocap”, no jargão da indústria – técnica usada em animações a partir de sensores costurados nas roupas dos cantores. Os dados obtidos por essas microcâmeras são enviados para computadores que criam uma espécie de “esqueleto virtual”, coberto depois com as imagens dos artistas.

O espetáculo que será estrelado pelos “avatares” – personagens digitais apelidados pelos membros do grupo de “ABBAtares – foi elaborado por 850 técnicos e uma equipe internacional formada pela produtora islandesa Svana Gisla, responsável pelos vídeos “Black Star/Lazarus”, de David Bowie, os suecos Ludvig Andersson (filho de Benny e produtor do filme “Mamma Mia! Here We Go Again”) e Johan Renck, além dos diretores britânicos Baillie Walsh e Wayne McGregor, coreógrafo do Opera Ballet, de Paris. “Vamos nos sentar na plateia e assistir aos nossos ‘eus digitais’ executarem as músicas do ABBA no palco dessa nova arena construída sob medida em Londres. Estranho e maravilhoso”, afirma Benny. “É a hora de uma nova viagem começar.”

HERDEIROS Ace of Base (acima) e Blue Pills: grupos suecos se beneficiaram da estrutura criada pelo ABBA (Crédito:Divulgação)

Há um ditado sueco que diz: “quem quer cantar sempre encontra uma canção”. Apesar de pequena e pouco populosa – são apenas 10 milhões de habitantes, menos que a cidade de São Paulo – a Suécia é uma potência musical. Essa estrutura se deve em grande parte ao ABBA. O sucesso do grupo incentivou os produtores e compositores locais Denniz PoP e Max Martin a fechar contratos nos anos 1990 com grandes artistas, entre eles Britney Spears e Backstreet boys, que optaram por gravar em seus estúdios. Isso sem contar as bandas locais Ace of Base e Blue Pills, que explodiram nas paradas mundiais. Hoje, a Suécia projeta seu poder na indústria da música por meio de outro player, mais lucrativo mas menos divertido: lá é a sede do Spotify, maior plataforma de streaming do planeta.

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