Sergio Moro se torna réu em ação do PT que pede condenação por prejuízos da Lava Jato





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O ex-juiz Sergio Moro virou réu em uma ação popular ajuizada por representantes do Partido dos Trabalhadores (PT) que questiona a atuação dele na operação Lava Jato.
O processo é de iniciativa dos deputados federais petistas Rui Falcão (SP), Erika Kokay (DF), Natália Bonavides (RN), José Guimarães (CE) e Paulo Pimenta (RS).
A ação, de número 1025482-78.2022.4.01.3400, foi recebida na segunda-feira (23/5) pelo juiz Charles Renaud Frazão de Morais, da 2ª Vara Federal Cível em Brasília.


Conforme os autores, Moro causou prejuízo ao país ao “manipular a maior empresa do Brasil, a Petrobras, como mero instrumento útil ao acobertamento dos seus interesses pessoais”.
A ação cita uma série de ações de Moro que teria ferido o princípio da imparcialidade, como a interceptação de telefones e a “espetaculosa” condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Além disso, os autores também destacam que o ex-juiz passou a integrar o governo de Jair Bolsonaro, adversário político direto de Lula, como ministro da Justiça e Segurança Pública.
Pelo Twitter, Moro disse que vai se defender assim que for citado e classificou a ação como risível. Para ele, há uma “inversão de valores completa”.
“Em 2022, o PT quer, como disse Geraldo Alckmin, não só voltar à cena do crime, mas também culpar aqueles que se opuseram aos esquemas de corrupção da era petista. A ação popular proposta por membros do PT contra mim é risível. Assim que citado, me defenderei. A decisão do juiz de citar-me não envolve qualquer juízo de valor sobre a ação. Todo mundo sabe que o que prejudica a economia é a corrupção e não o combate a ela. Todos que lutaram contra a corrupção serão perseguidos na ‘democracia petista'”.
Erick Gimenes – Repórter freelancer