Por que corte é muito mais trágico para Benzema e pode fazer astro da França dar adeus à redenção em Copas do Mundo

ESPN.com.br
O atacante Karim Benzema, atual dono da Bola de Ouro e um dos principais nomes da seleção da França na Copa do Mundo 2022, está fora do Mundial. No último sábado (19), ele se lesionou de forma grave durante treinos dos Bleus, sentindo "fortes dores musculares" após dar uma arrancada e foi cortado.
Dessa forma, Benzema, atual Bola de Ouro, não irá participar do Mundial e terá sua grande chance de redenção com a seleção da França frustrada. Com 34 anos, ele terá 37 na Copa de 2026, o que pode levar a crer que ele talvez não seja mais convocado até lá.

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Só que a história de Benzema com a seleção ganha um novo capítulo em uma já conturbada história. Entre 2016 e 2021 a França "se deu o luxo" de não ter o atacante do Real Madrid nas campanhas do vice da Eurocopa em casa e do título da Copa do Mundo de 2018.
Isso porque o atacante foi condenado por envolvimento em um esquema de chantagem contra o ex-companheiro de seleção Mathieu Valbuena. Tudo por conta de uma gravação de um vídeo de conteúdo sexual do meia. Isso fez com que a federação francesa suspendesse Benzema por tempo indefinido.
Neste período, Benzema criticou publicamente Didier Deschamps pela sua não convocação, dizendo que o técnico havia "cedido à pressão" e citou até a questão racial. A federação francesa também foi alvo do atacante.
Com os problemas judiciais fazendo parte do passado, Benzema voltou a ser convocado justamente para a Eurocopa que aconteceu em 2021. Apesar de ser uma das favoritas ao título, a França sofreu uma surpreendente eliminação nas oitavas de final contra a Suíça. O estrelado time francês, que teve como dupla de ataque Benzema e Mbappé, se despediu cedo do torneio.
Na Copa de 2022, a França chegou como uma das grandes favoritas novamente, especialmente pela dupla de ataque ser a melhor do mundo. Mas quase que a cada dia um jogador acabou sendo cortado: Kimpembe, Maignan, Pogba, Kanté, Nkunku e agora Benzema.
Desfalques que colocam em dúvida o status da França como uma das favoritas, apesar do grupo fácil em teoria e um elenco que ainda segue forte.