Carnaval na Ilha: Sport põe o Bahia para frevar e completa um ano ...

23 Fev 2023

Esportes DP

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Leão dominou o adversário do início ao fim, construindo o resultado positivo logo cedo; jogo foi o centésimo clássico entre os rivais

Leão não tomou conhecimento do Esquadrão de Aço e jogou por música (Foto: Rafael Vieira/ESP. DP)

O frevo pernambucano descompassou o axé baiano pela Copa do Nordeste na quarta-feira de cinzas. Sem tomar conhecimento do adversário no centésimo encontro entre os rivais, o Sport goleou o Bahia por 6 a 0 na Ilha do Retiro, e está prestes a completar um ano sem perder jogando em seu reduto. A última derrota na Ilha havia sido em 24 de fevereiro do ano passado, quando foi batido pelo Botafogo-PB, também pelo Nordestão - próximo compromisso será no dia três de março, contra o Sergipe.

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A vitória deixa o Leão na vice-liderança do Grupo A, agora com nove pontos ganhos, sete a menos que o Fortaleza.

O atropelo rubro-negro não tardou para começar. Pelo contrário. Logo aos 15, o lateral Ryan, do Esquadrão de Aço, fez falta na entrada da área e foi expulso. Luciano Juba cobrou com extrema categoria no minuto seguinte, no canto do goleiro, fazendo 1 a 0. Era a engatada perfeita para os donos da casa, que aproveitaram as oportunidades.

Aos 17, veio o segundo golpe, com requintes de crueldade. A arbitragem marcou pênalti de Raul Gustavo e Juba bateu certamente para fazer o segundo. O terceiro se concretizou 19 minutos depois. O mesmo Juba serviu Jorginho, que fuzilou Marcos Felipe, com 35 no relógio. Ali, o Sport praticamente matava qualquer chance de reação do Bahia.

A larga vantagem aumentou na etapa final. Como se jogasse por música, o Sport fez o quarto, quando Vágner Love foi servido por Labandeira e estufou as redes, de cabeça, aos nove. Cinco minutos depois, deu Love de novo. De cavadinha, o camisa 9 encobriu o arqueiro rival com categoria. Descompassado e totalmente às cordas, o Bahia não reagiu.

No fim, as partituras seguiram as mesmas. Sabino ainda fez o sexto, já com 47 minutos. E o Leão, de fato, pôs o Bahia para frevar.

Renan; Fabinho, Rafael Thyere (Renzo), Sabino e Igor Cariús; Fábio, Pedro Martins e Jorginho (Juan Xavier); Labandeira (Wanderson), Vágner Love (Gabriel Santos) e Luciano Juba (Kayke). Técnico: Enderson Moreira

Marcos Felipe; Douglas Borel, Marcos Victor, Raul Gustavo (David Duarte) e Ryan; Acevedo (Mugni), Miqueias e Cauly (Diego Rosa); Kayky, Everaldo (Biel) e Vítor Jacaré (Matheus Bahia). Técnico: Renato Paiva

Gol: Luciano Juba, 17/1ºT e 26/1ºT; Jorginho, 35/1ºT; Vágner Love, 9/2ºT e 13/2ºT (S)

Cartões amarelos: Acevedo, Everaldo, Raul Gustavo e Miqueias (B)

Cartão vermelho: Ryan (B)

Público: 9.709

Renda: 252.500,00